Futebol

Saiba o que deu certo e errado na reabertura do Maracanã

Depois de 147 dias, e de três shows internacionais dos "Rolling Stones", "Marron 5" e "Coldplay", o Maracanã voltou a receber uma partida de futebol de forma oficial no último domingo: o primeiro dos dois duelos da final do Campeonato Carioca, entre Botafogo e Vasco. A realização do jogo no palco foi uma vitória da Ferj e dos clubes, já que os três queriam a decisão no principal estádio do Rio de Janeiro. Mas fazer a operação sem a antiga administradora do local,  para um público de 43.822 pessoas, causou falhas. O GloboEsporte.com listou o que deu certo e o que deu errado no reencontro do Maior do Mundo com torcedores, jornalistas e jogadores.

DEU ERRADO

Chuveiro: faltou água quente no vestiário. Pelo menos nas dependências do estádio utilizadas pelo Vasco. Jorginho relatou e lamentou o problema em entrevista coletiva após o jogo, e tanto jogadores quanto comissão técnica tiveram que encarar o banho frio em uma fria noite carioca.

Telão: um dos quatro telões de alta definição, instalados para a Copa do Mundo, não funcionou durante os 90 minutos - ou esqueceram de ligar. Alguns torcedores na direção deste telão tiveram que esticar o pescoço para tentar ver lances da partida e o tempo de jogo em um dos outros três.

DEU CERTO

Acesso: a venda de ingressos funcionou mesmo com uma mudança de bilheterias: a 1 abriu para o Setor Leste, enquanto o Oeste era na 2. Funcionários informavam com caixas de som, e outros abordavam para oferecer ajuda. Na entrada, quem deixou para chegar em cima da hora relatou filas.

Segurança: o policiamento esteve reforçado dentro e fora do estádio. Várias viaturas da PM foram deslocadas para o jogo, que teve 260 policiais do Gepe e 160 do 4º Batalhão. Do lado interno, também era grande o número de policiais atrás dos gols. Não houve relatos de confusão.

FICOU DEVENDO

Gramado: não estava aquele tapete que foi durante e depois da Copa do Mundo. O campo parecia queimado em muitas regiões, se em uma das áreas de escanteio quase não havia grama. Apesar de visualmente feio, o gramado não atrapalhou o jogo, e a bola rolou tranquilamente.

Assentos: o estádio desta vez não trabalhou com lugar marcado, mas muito torcedores procuravam pelos assentos que apareciam em seus ingressos - até mesmo nos setores Norte e Sul, onde a prática não é adotada. A ausência de funcionários para orientação na arquibancada era sentida.

Bares: os pontos de vendas de comida e bebida dentro do estádio atenderam o público de forma ágil, não se viu nem ouviu reclamações ou longas filas. Porém, em alguns locais a comercialização era feita apenas no dinheiro, sem aceitar qualquer tipo de cartão.

Cabines: a área de imprensa destinada aos repórteres de jornais e sites e aos locutores de rádio, localizada abaixo das cabines de televisão e acima da arquibancada, operou com capacidade muito reduzida. Vários espaços ainda fechados estavam apenas com mesa, mas sem tomadas e luminárias.

Fonte: ge