Para Rômulo, ser a surpresa em meio a jogadores mais rodados não é novidade

A torcida terá de aguardar mais um pouco para ver o primeiro episódio do Esquadrão Classe A do Vasco. No coletivo de sexta-feira, PC Gusmão surpreendeu ao escalar um quinto elemento no meio de campo: o volante Rômulo. Ele voltou a atuar ao lado dos medalhões e Éder Luís foi barrado. O treinador vascaíno até já confirmou que, contra o Vitória, o time iniciará o jogo sem um de seus “protagonistas”.

Para Rômulo, ser uma surpresa em meio a jogadores mais rodados, não é novidade. Desde que começou a ser levado por seu pai, José Willami, aos campos de várzea de sua cidade natal (Picos, no Piauí), o volante sempre surpreendeu. Com apenas 13 anos, já se destacava nos times de amadores e veteranos.

– Meu pai não chegou a ser profissional, mas me levava para assistir os seus jogos na várzea. Depois, fui entrando no time dele. Apesar de jovem, o pessoal me elogiava, dizia que eu levava jeito – lembrou o volante.

Pouco tempo depois, Rômulo deixou sua cidade natal para iniciar a carreira no Porto, de Caruaru. Destaque na base, já jogava com os profissionais com apenas 16 anos.

No ano passado, Rômulo chegou ao Rio para jogar nos juniores do Vasco. Surpreendeu mais uma vez, cresceu de produção rapidamente e subiu para a equipe principal. Desde que PC Gusmão chegou, ele tem sido mantido no time titular.

Rômulo, porém, destaca que a maior surpresa de sua curta carreira foi ter feito com que seu pai e seus amigos de Picos virassem a casaca.

– Eles eram flamenguistas. Agora, torcem pelo Vasco. Foi uma grande surpresa mesmo – brincou.