Futebol

Vasco está invicto em Natal há 40 anos

Aí está novamente o Vasco da Gama em Natal, com certeza torcendo para manter-se invicto na capital dos Reis Magos. De mais de 40 anos até hoje, passando pelo “Juvenal Lamartine”, Machadão e “Maria Lamas Farache”, a equipe da Cruz de Malta permanece imbatível na casa do adversário de logo mais. Em 2009, pela série “B” o Vasco foi ao Frasqueirão e venceu por 3x2. No confronto entre o time cruzmaltino e os adversários potiguares só uma vez o Vasco saiu derrotado, com o detalhe de que em sua própria casa, quando perdeu por 1x0, um gol do mossoroense Washington, em 1975, valendo o Campeonato Brasileiro. A invencibilidade vascaína no RN não é só contra os potiguares, mas contra qualquer outro adversário. Em 1986, no amistoso Flamengo x Vasco no Machadão, deu Vasco 2x1, com as presenças de Romário no Vasco e Bebeto no Flamengo.

O invicto (2)

Em 2009, série “B” o ABC era treinado por Flávio Lopes, hoje no América, e da equipe abecedista não sobrou ninguém, tendo jogado com Thiago, Audálio, Gaúcho, Rafael e Bosco, Augusto Recife, Alexandre Oliveira e Zé Eduardo, Ricardinho, Júnior Negrão e João Paulo. No Vasco, o único remanescente é o goleiro Fernando Prass. Por coincidência, tinha o atacante Fumagalli, que hoje está sendo cogitado pra vir jogar no ABC. O técnico era Dorival Júnior.

História

Pela Copa do Brasil, Vasco e ABC já se cruzaram anos atrás. Foi em 1994, no Machadão ABC 0x2 Vasco, gols de Valdir “bigodinho” e o saudoso Denner, ele que era o Neymar daquela época, morreu jovem num desastre de automóvel. No jogo da volta, empate de 1x1 em São Januário, pelo Copa do Brasil. O clube da colina tem um histórico decepcionante em seu alçapão ao ser goleado pelo Baraúnas, por 3x0, derrota que teve grande repercussão nacional, projetando o mossoroense Cícero Ramalho.

Remanescentes

Conforme escrevi ontem aqui na coluna, na história dos 100 gols de Rogério Ceni, o América está relacionado em um deles. Foi na Copa do Brasil/2002, São Paulo 3x1 América, contando o treinador Júlio Espinoza com Helinho (hoje no Baraúnas), Moura (gerente do clube) e o ala Rogerinho, que andou depois por vários clubes, inclusive o ABC. No São Paulo, atuava o potiguar Souza.

Pirraça

Na coletiva de ontem do presidente do América, Clóvis Emídio, o repórter Ricardo Silva indagou se ele vai manter a tradição de jamais ter frequentado o “Frasqueirão” domingo, por ocasião do clássico no alçapão abecedista. Clovis foi lacônico na resposta: “vou manter o meu propósito e me manter ausente, vou torcer à distância.” Se for, só por uma decisão judicial.

Árbitro Fifa

Sobre a arbitragem do clássico de domingo, Emídio disse que está decidido: virá um Fifa, mas os assistentes serão da Ceaf/RN. Aproveitou para citar o erro tremendo de Leandro Saraiva, domingo, contra o Baraúnas, afirmando que “podem até tomar o jogo, mas não vai ser fácil não...”

Pegando no pé

Considerado revelação carioca e ídolo do Vasco, o zagueiro Dedé abriu o verbo e disse que não soube nem quer saber nada sobre o ABC. “Quando vou enfrentar um time de pequena expressão, não quero nem tomar conhecimento”, disse o zagueiro. Com certeza, hoje, quando tocar na boca, a torcida vai pegar no seu pé.

Doutor Farache

Leio no coleguinha Dionísio Outeda que o canal ESPN vai trazer à tona a empolgante história do “doutor Vicente Farache”, o mais longevo treinador de um time de futebol no Brasil. Sem que haja um período confirmado, calcula-se que Farache treinou o time do ABC, a partir de 1927 até a conquista do deca-campeonato, em 1941. Para a filmagem, virá a Natal um repórter da ESPN.

Doutor (2)

Inicialmente, Farache acumulou como jogador (ponta direita) e técnico, naquela época sendo diretor-técnico. Durante o curso de Direito, ausentou-se de Natal, já que não havia faculdade no RN. A fase dele foi ainda no amadorismo, os jogadores não tinham salários, mas gratificações, ou em troca de um emprego. O jornalista Gustavo Farache é neto de Vicente Farache.

Critérios estranhos

Quais os critérios da Caixa Econômica Federal na administração da Timemania? Como pode um clube que está licenciado – o Moto Clube do Maranhão continuar recebendo sua cota, enquanto outros – como Ferroviário do Ceará, Alecrim FC e Campinense Clube ficam de fora?

No isopor?

No linguajar do apito, quando um árbitro comete um erro grave prejudicando um ou os dois clubes, costuma-se dizer que vai “para o isopor”. Nesta 3ª rodada do Estadual, Leandro Saraiva ficou de fora, provavelmente pelo pênalti (cavado por Leandrão) marcado contra o Baraúnas. Está no isopor.

Por que Felipão?

Gostaria de entender por que o site do ABC está tratando Leandro Campos por Felipão. Scolari é explosivo, Campos é bastante receptivo, amável com a imprensa e com os jogadores.

No vermelho

Ao reconhecer que o clube enfrenta um pequeno atraso no salário dos jogadores e empregados, Clóvis confirma que o América está no vermelho ...

Fonte: Tribuna do Norte