Vasco é derrotado pela Chapecoense na Arena Condá: 2 a 1
No duelo entre gêmeos, venceu o time da casa, ligeiramente mais ofensivo e ajustado. O Vasco fez um jogo duro contra a Chapecoense — como ele, uma equipe de marcação e velocidade —, conseguiu o empate após levar um gol, mas não resistiu a um segundo revés. O time do técnico Milton Mendes segue sem pontuar em jogos fora de São Januário.
Com um time de muita força física e apenas Nenê no ataque, o Vasco conseguiu não levar muita pressão no começo do jogo. Vindo de duas derrotas, com nove gols sofridos, o time catarinense tentou ir para cima, mas não ameaçou o gol de Martín Silva nos primeiros minutos.
O Vasco se defendia e tentava ir à frente com os laterais e os meias Douglas e Mateus Vital. Na zaga, Breno e, principalmente, Paulão ganhavam todas do ataque adversário. Com o passar do tempo, a Chape foi imprensando o Vasco, a ponto de o volante Alan Cardoso levar um cartão amarelo e ser substituído por Andrezinho ainda na metade do primeiro tempo, antes que fosse expulso. O jovem saiu de campo chorando.
GOLS QUASE IDÊNTICOS
A pressão nem era tão forte quando a zaga do Vasco, até então firme, vacilou: Seijas cobrou escanteio do lado esquerdo e Andrei Girotto chegou antes de Paulão para cabecear para o gol, aos 28 minutos.
Com o time da casa na frente, intensificou-se o confronto entre dois representantes do mesmo estilo. Quando o Vasco foi com mais gente ao ataque, a técnica de Nenê — até então perdido — funcionou, e ele colocou Douglas na cara do gol, em conclusão bem defendida pelo goleiro Jandrei. Bastou para o time ganhar confiança: tal qual irmãos gêmeos, Vasco e Chape fizeram o mesmo gol: escanteio pela direita, Nenê bateu e o volante Jean subiu para empatar.
A Chapecoense começou o segundo tempo em cima do Vasco. Mesmo sem um repertório muito vasto — vide a importância dos laterais arremessados para a área por Reinaldo —, o time do técnico Wagner Mancini transferiu o jogo para o campo de defesa vascaíno e pôs o goleiro Martín Silva para trabalhar. A marcação funcionou até Arthur acertar um lindo chute, de longe, no ângulo do goleiro, e colocar a Chape novamente à frente.
Atrás no marcador, o Vasco tentou ir ao ataque na base da insistência e da velocidade de Manga Escobar, mas continuou sofrendo com a boa organização da Chape. Mesmo com mais um atacante, Caio Monteiro, o time carioca tinha muitas dificuldades para criar jogadas e, sem fôlego, saiu derrotado.
— O time só joga quando toma gol — resumiu Breno no fim.
Fonte: Globo Online- SuperVasco