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Rodrigo Caetano explica como o Vasco tenta prorrogar a permanência de jovens

O lamento do técnico Cuca pela venda prematura de um jogador como Wellington Silva, o menino de 17 anos que estreou como profissional do Fluminense com data marcada para dizer adeus, poderia ser reproduzido pelo país inteiro. Situações como a do atacante, que ao completar 18 anos, em janeiro de 2011, tem de se apresentar ao Arsenal, da Inglaterra, são cada vez mais comuns. Com passivos milionários, reflexos de anos de más administrações, os clubes brasileiros veem na venda de suas revelações uma fonte imediata de recursos, nem sempre usados para amortizar passivos milionários. As atuações de Wellington e de Philippe Coutinho, que a partir de 12 de junho trocará o Vasco pelo Inter de Milão, levantaram uma questão: o que o futebol brasileiro pode fazer para evitar a fuga precoce de talentos? — No caso do Vasco, procuramos fazer uma gestão individualizada desses talentos desde cedo, mantendo contato estreito com os pais e representantes dos garotos — diz Rodrigo Caetano, diretor executivo do Vasco. — É uma forma de tentar prorrogar a permanência deles. Com passivos enormes, os clubes negociam os meninos para fazer caixa.

Fonte: O Globo