Retrospecto contra times nordestinos anima
Amanhã, contra o Icasa-CE, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, o Vasco fará seu terceiro jogo na competição, todos contra times nordestinos. Anteriormente, o Gigante da Colina já havia eliminado Flamengo-PI e Central-PE. E este ano serve apenas para confirmar a supremacia vascaína contra equipes da maior região do país nesta competição. Ao todo, foram 44 partidas, com 30 vitórias cruzmaltinas, oito empates e apenas seis derrotas.
Desde 1989, na primeira edição do torneio, o Vasco vê frenquentemente equipes do Nordeste pelo seu caminho. O primeiro deles foi logo no primeiro ano de disputa, quando cruzmaltinos e rubro-negros do Vitória da Bahia se enfrentaram, e, curiosamente, os baianos levaram a melhor. No entanto, a partir daí, o Vasco conseguiu se mostrar superior, e, ao longo dos anos, alcançou essa grande vantagem. Mas, entre tantos sucessos, dois fracassos recentes devem atormentar a cabeça do torcedor vascaíno até hoje.
Em 2005, também pelas oitavas-de-final, o duelo foi contra o Baraúnas-RN. Após o empate em 2 a 2, no estádio Nogueirão, em Mossoró, os nordestinos vieram a São Januário e surpreenderam a todos com um 3 a 0 indiscutível.
Já no ano passado, o Vasco ficou a um passo da decisão, ao perder nos pênaltis para o Sport, também na Colina. Após fazer o gol que levou a disputa para as penalidades, Edmundo voltou a decepcionar ao mandar sua cobrança nas nuvens. Agora, contra o Icasa-CE, a torcida espera que a hegemonia cruzmaltina fale mais alto e o time saia de campo vitorioso.
Jéferson
E se quiser derrotar o Icasa-CE para ir para Juazeiro do Norte mais tranquilo na semana que vem, o Vasco terá que se virar sem algumas de suas principais peças. Fernando, Nilton e Carlos Alberto estão fora do jogo, e Jéferson também. Mas, segundo o médico Paulo Sérgio, a inflamação no púbis deverá deixar o atleta longe dos gramados por aproximadamente um mês.
\"Dos machucados, quem não tem expectativa de retorno em curto prazo é o Jéferson. Ele está com um problema no púbis e isso sempre é complicado para um jogador. É uma lesão que a recuperação demora mesmo, é em longo prazo\", diz.
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