Futebol

Ex-Vasco, Jardel completa 40 anos nesta quarta-feira

ANIVERSARIANTE DE HOJE - JARDEL

Descoberto, pelos vascaínos, nas bases do “Ferrim”, isto é, o cearense Ferroviário de Fortaleza, Mário Jardel Almeida Ribeiro nasceu em 18 de setembro de 1973 par fazer bom uso de sua cabeça. Cruzamento de bola na área, com ele,  era sinal de testada perigosa para o gol.
Jardel chegou a São Januário em 1993. Foi bicampeão brasileiro júnior e do Mundial Sub-21, na Austrália, pela Seleção Brasileira. Com o sucesso, foi profisisonalizado pelo Vasco, que precisava dele para ser, ainda, o principal goleador das Taça Belo Horizonte e São Paulo de Futebol Júnior, respectivamente, com 11 e 9 bolas no filó.

Mesmo profissionalizado, em 1993, mostrando muito veneno de “matador”, Jardel só entrou no time principal vascaíno após o acidente que matou Denner, durante o Estadual-RJ-1994, lançado pelo treinador Jair Pereira. Marcou 17 tentos. Mas a sua história incomodante na pequena área com a jaqueta cruzmaltina havia começado bem antes: aos 38 minutos do segundo tempo, na Rua Bariri,  a casa da vítima Olaria, em um domingo de 1992, pela oitava rodada do segundo turno do  Estadual-RJ, a Taça Rio, na presença de 6.400 testemunhas. Seu primeiro Vasco A, escalado pelo treinador Joel Santana foi: Carlos Germano; Luís Carlos Winck, Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio.; Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila, Bismarck e William (Tinho); Valdir “Bigode” (Jardel) e Edmundo “Animal”. Por aquele 1992 , o Maracanã estava fechado, devido a queda da grade de um setor da  arquibancada. Por causa daquilo, os clássicos vascaínos foram na Colina. E a “Turma da Colina” não bobeou: faturou os dois turnos.

Em 1993, ainda sob o comando do Natalino (Joel Natalino Santana), a equipe vascaína ganhou a Taça Rio e as finais, contra o Fluminense: 2 x 1, 1 x 2 e 0 x 0. Se deu melhor por  ter mais pontos, no geral. Em 1994, o caneco foi mais difícil pintou de um quadrangular final de dois turnos, encarando Botafogo, Flamengo e Fluminense. O jogo da faixa  foi diante deste último, em 15 de maio, e o técnico Jair Pereira escalou: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Torres e Cássio; Leandro, Luizinho, França, William e Yan; Waldir e Jardel. A turma mandou 2 x 0, com Jardel pimbando os dois  no filó, virando o herói da finalíssima. E do tri

Esquisitamente, após 39 jogos e 22 gols como profissional e muito sucesso, Jardel foi negociado, com ao Grêmio-RS. No sul,  repetiu o que fazia na Colina. E foi campeão e artilheiro da Taça Libertadores-1995, abrindo caminho para mais sucessoa na Europa, principalmente em Portugal, onde conquistou vários títulos, pelo Porto – Supertaça Cândido de Oliveira-1996/97; campeão português das temporadas 1996/97; 97//98; 98/99; da Taça de Portugal-1997/98 e de 1999/2000 – e quatro artilharias do Campeonato Nacional – 1996/97 (30 gols); 1997/98 (26); 1998/99 (36s) e 1999/00 (38). Em torneios internacionais, fez mais 15 em 24 jogos. Tudo isso valeu-lhe as chuteira se prata europeia-1997ª. De ouro-1999 e de bronze-2000, além doa  prêmio de maior goleador da Europa, concedido pela revista inglesa World Soccer.

Depois da glória no Porto, Jardel rodou por 18 clubes, entre o exterior e o Brasil. Pela Seleção Brasileira principal, disputou nove jogos, vencendo dois, empatando três e perdendo quatro, sem marcar gols. Estreou em 31 de agosto de 1996, nos 2 x 2 com a Holanda.

Fonte: Kike da Bola