Futebol

Conheça a história de Brito e Fontana, grandes zagueiros do Vasco

Hércules Brito Ruas foi um dos maiores “xerifões” vascaínos. Carioca, desde 9 de agosto de 1939, tricampeão mundial na Copa do Mundo-1970, no México, foi vascaíno entre 1955/1959. Em emprestado, em 1960, esteve no Internacional de Porto Alegre e no de Santa Maria-RS. Quando deixou o Vasco, em 1969, voltou ao Inter-RS. Depois, rodou por Flamengo, Cruzeiro, Botafogo, Corinthians, Atlético-PR, Le Castor-CAN, Deportivo Galícia-VEN, Democrata-GV/MG e River-PI, onde parou, em 1979. Disputou, também, a Copa-1966, na Inglaterra. Nas duas, fez sete jogos, vencendo seis e perdendo um. Totalizou 61 partidas canarinhas, com 45 vitórias, 11 empates e cinco derrotas. Delas, 46 foram contra seleções nacionais - 32 vitórias, nove empates e cinco derrotas - e 15 jogo contra clubes e combinados - 13 vitórias e dois empates. Seus títulos: Copa do Mundo-1970; Copa Rocca-1971 e Taça Independência- 1972.
VESTIU UM TIME DE CAMISAS (11). Mas seu coração só batia por uma delas.

Brito nasceu pesando cinco. Quilogramagem suficiente para o carpinteiro Lenídio Ruas registrá-lo como Hercules Brito Ruas. Durante a Copa do Mundo de 1970, foi eleito, pela Organização Mundial de Saúde, o atleta de melhor preparo físico do mundo, pesando 79 kg, com batimento cardíaco fenomenal: 44 pulsações, por minuto Na infância, revelou-se torcedor vascaíno. Como atleta, alegrava as concentrações, fazendo a turma sorrir, com as suas piadas. Curtia a boemia e o carnaval das escolas de samba.
BRITÃO DA MANGUEIRA: no seu passo de zagueiro, ou de sambista, mandava ritmo forte.

José de Anchieta Fontana era parceirão de Brito na zaga do Vasco. Nascido em 31 de dezembro de 1940, em Santa Teresa-ES, Fontana viveu até 10 de setembro de 1980 e foi vascaíno de 1962 até 1968. Antes, defendera Vitória-ES, em 1958, e Rio Branco-ES, de 1959 a 1962. Deixando São Januário, foi para o Cruzeiro-MG, em 1969, ficando até 1972. Por lá, refez a dupla de zaga com Brito. Pela Seleção Brasileira, disputou um jogo da Copa do Mundo-1970. Mas fez outros dez, vencendo oito, empatando duas e perdendo só uma. Sete deles jogos foram contra seleções nacionais - quatro vitórias, dois empates e uma derrota - e quatro diante de clubes/combinados, vencendo as quatro.
NA ZAGA DO VASCO, para passar por Fontana e Brito, atacante tinha de fazer testamento,antes.

Fonte: Kike da Bola