CBF voltou a usar laboratório do Brasil para exames antidoping
A CBF voltou a usar um laboratório brasileiro para fazer exames antidoping. Nesta semana, a entidade assinou contrato com o LBCD (Laboratório de Controle de Dopagem) da Universidade Federal do Rio Janeiro. O acordo tem duração de um ano, renovável por mais um. Até recentemente, a confederação usava os serviços da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles).
– Já fazia algum tempo que queríamos trazer todos os testes para o Brasil, para prestigiar o laboratório brasileiro. Não o fizemos antes por uma questão de custos, que agora foi ajustada – disse o chefe da Comissão Médica e de AntiDopagem do Futebol Brasileiro, Jorge Pagura.
Segundo dados da Wada (Agência Mundial AntiDoping, na sigla em inglês), a CBF é, de longe, a entidade de futebol que mais recolhe amostras. Em 2016, último ano para o qual há dados disponíveis, foram 4.759 amostras de urina recolhidas em jogos oficiais. A Uefa está em segundo lugar nesta lista, com 1.937 amostras.
De acordo com Pagura, a contratação do LBCD vai permitir mais rapidez na conclusão dos exames. Quando usava o laboratório da UCLA, era preciso esperar pelo menos três rodadas do Campeonato Brasileiro antes de mandar as amostras para os EUA – isso porque saía muito caro mandar uma quantidade pequena de amostras, e era preciso acumular cerca de 200 frascos para fazer a viagem valer a pena.
– Com um laboratório no Rio de Janeiro, vamos poder enviar as amostras imediatamente após cada rodada – declarou Pagura.
O LBCD vai analisar as amostras de jogadores que disputam as seguintes competições: Campeonato Brasileiro das Séries A, B, C e D, Campeonato Brasileiro Sub-20, Copa do Nordeste, Copa Verde, Copa do Brasil, Copa do Brasil Sub-20 e Campeonato Brasileiro de Aspirantes.
Fonte: ge- SuperVasco