Carinho da torcida do Vasco e família podem ajudar Diego Souza
Nascido e criado na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ), a vinda de Diego Souza para o Vasco pode trazer ao jogador um bom ambiente novamente. Ficar mais perto da família foi uma das coisas que mais motivou o apoiador a optar por vir para São Januário e tentar recuperar seu bom futebol. Ontem, o carinho com o qual foi recebido pela torcida em sua apresentação mostrou que a boa acolhida não será apenas dos seus parentes.
A sala de imprensa de São Januário foi pequena para ver o jogador vestir a camisa do clube pela primeira vez. Não apenas o assédio da mídia, mas por inúmeros conselheiros e torcedores que invadiram o espaço reservado para jornalistas, fotógrafos e câmeras. Se registrar uma imagem de Diego Souza foi difícil, pelo menos o meia sentiu em seu primeiro dia de clube o calor humano e positivo que o espera em sua passagem pela Colina.
FAMÍLIA
Tenho um filho de três anos que poderá ficar mais perto dos meus pais, que moram aqui no Rio. Também poderei ficar perto do meu sobrinho, de dois anos. Minha esposa também é daqui. Além disso, estarei representando um grande clube da cidade e quero aproveitar este ambiente para retomar meu bom futebol e buscar o sucesso do clube durante minha passagem.
FAZER HISTÓRIA
Recebi a camisa das mãos do (presidente) Roberto Dinamite, que foi o maior jogador da História do clube. Se eu fizer 10% do sucesso que ele fez aqui, já serei ídolo e terei a sensação de dever cumprido. Tenho um contrato longo e o elenco não deve nada a ninguém. Venho para brigar por todos os títulos.
Quero fazer história aqui. Estou feliz de ter recebido a camisa 10.
INDISCIPLINA
Dizem que tive problemas nos clubes que passei, mas nunca fui um jogador indisciplinado. Quando entro em campo, entro com o espírito de vencer sempre. Não lembram do perdedor ou de quem foi vice-campeão.
Por isso sempre ponho todo meu ímpeto dentro de campo em busca da vitória da minha equipe, pois quero ser lembrado por onde passei.
MELHOR POSIÇÃO
Gosto de atuar como meia, chegando perto dos atacantes, pois gosto de atacar, mas prefiro é entrar em campo e jogar. Passei por uma fase boa em 2009, mas as coisas não aconteceram da forma que eu queria no ano passado. Já trabalhei com o (técnico) Ricardo Gomes e vou esperar que ele decida em qual posição vou jogar. Quero ajudar e estou pronto para atuar imediatamente.
RECEPÇÃO DA TORCIDA
Quero aproveitar minha passagem pelo Vasco da melhor maneira possível. Nestes últimos dias, a torcida apoiou minha contratação e preciso trabalhar desde o primeiro dia para mostrar porque estou aqui. Tenho de fazer gols e fazer esta torcida vibrar. Tenho de tirar o proveito de estar em um clube grande para voltar à Seleção pelo Vasco.
EM BUSCA DE TÍTULOS
Qualquer clube grande está acostumado a vencer. Se a torcida passa por um período que fica chateada, é porque algo de errado está acontecendo. Vim para o Vasco porque aposto na equipe, acredito nas vitórias e na conquista de títulos. Se não acreditasse, não teria vindo. As derrotas no início do ano serviram de lição, todos aprenderam e as coisas tendem a melhorar.
Velhos amigos na comissão técnica
Além de estar mais perto da família, a vinda de Diego Souza para o Vasco promete deixar o jogador cada vez mais à vontade. Tudo porque a comissão técnica e as categorias de base do clube de São Januário estão repletas de pessoas que já trabalharam com ele.
A começar pelo comandante da equipe profissional. Ricardo Gomes foi treinador do meia, no Fluminense, em 2004. Outro que conhece Diego Souza há muito tempo é Humberto Rocha, diretor das categorias de base do Vasco, mas que trabalhou com Diego Souza no Fluminense quando ele ainda era dos juniores. Além dele, Tornado, técnico do sub17 do Vasco, também foi umdos comandantes do apoiador na base do Tricolor.
Do elenco, Diego Souza já atuou com o volante Fernando e o meia Felipe, no Flamengo, além do volante Eduardo Costa e o atacante Marcel, no Grêmio.
Humberto Rocha: Diego Souza voltará a sorrir rapidamente
\"Desde que trabalhei com Diego Souza, entre 15 e 16 anos, ele se mostrou um jogador de muita força física, ótima técnica e muita habilidade com a bola nos pés. Ele era sempre um menino sorridente e muito tranquilo O Vasco é uma ótima casa para ele, pois aqui trabalham pessoas tranquilas. Isso faz com que o clube tenha um ambiente muito bom para se conviver. É um local muito bom para trabalhar. No Vasco, ele vai encontrar essa receptividade. Ex-atletas do clube ainda trabalham aqui e sabem o que é vestir essa camisa. No Vasco, ele vai encontrar essa receptividade de antigos jogadores.
Além disso, no Rio de Janeiro estará perto da família e amigos, além de ter a facilidade de ter trabalhado com algumas pessoas que hoje estão aqui, como eu, Tornado (técnico do sub-17 do Vasco) e o próprio Ricardo Gomes. Acho que brevemente ele voltará a ser aquele jogador que muitos elogiaram e a torcida do Vasco vai voltar a ver aquele belo atleta. Acho que isso pode acontecer ainda no Campeonato Carioca. Sei que ele, rapidamente, voltará a sorrir.\"
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)
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