Zé Roberto já sonha com a volta do "abusado"
Rio - Por enquanto Zé Roberto mal aparece no gramado de São Januário. Sem jogar desde o ano passado, ele segue com rigor o planejamento elaborado pela comissão técnica para a recuperação da forma física até agosto, quando poderá finalmente fazer a estreia oficial pelo Vasco. No entanto, é impossível controlar a cabeça. E na sua, os dribles e gols se repetem sem parar.
É desta maneira que Zé Roberto quer reencontrar a alegria de jogar futebol. A transferência para a Alemanha não foi nem de longe o que ele esperava. Ano passado, pelo Flamengo, Zé brilhou. Agora ele quer o mesmo no maior rival. Ciente de que a responsabilidade é grande, o meia-atacante garante que o torcedor vascaíno que está com o pé atrás não vai se decepcionar.
Eles podem ter certeza de que o Zé Roberto abusado com a bola no pé está de volta. Voltei para retomar o bom momento que eu vivi ano passado. E tenho a oportunidade em um dos grandes clubes da história do futebol brasileiro. É um orgulho, afirmou.
Com passagens vitoriosas por Flamengo e Botafogo, Zé Roberto sabe que vai ter de mostrar serviço para cair de vez no gosto dos torcedores. E a prova de que a rivalidade é grande é sentida na própria pele em um simples ato como comprar o jornal de manhã.
Isso sempre vai existir, não tem jeito. Pelo menos uma pessoa no trajeto de casa até a banca vai fazer um comentário, ou para cornetar ou para elogiar (risos). Mas levo isso para o bom caminho. Os que cornetam queriam que eu vestisse a camisa do time deles. Os que elogiam, agradecem ao fato de eu ter vindo para o Vasco. É a prova de que tenho feito bem o meu papel em campo, disse.
Adaptado ao Rio não é nem preciso dizer que Zé Roberto já está. A cidade já faz parte da vida do baiano por nascimento. Só que nem ele próprio imaginava já se sentir tão em casa no Vasco. O camisa 21 afirmou que desde o primeiro minuto todos no clube, dos funcionários à diretoria, o desejam boa sorte. Zé lembra que não tinha esse calor humano na Alemanha. Resta apenas fazer seu papel em campo. É chato ficar vendo todo mundo jogar não é? Mas tudo tem seu tempo. Nessa hora sai a ansiedade e entra a responsabilidade.
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