Experiente, Roth ainda sente frio na barriga

Rio - A carreira de treinador se iniciou em 1988. De lá para cá foram muitas estreias, além de histórias para contar. Inclusive, comandar o próprio Vasco não é novidade. Mas, mesmo com tanta bagagem, a reestreia de Celso Roth no comando do Gigante da Colina, neste domingo, às 18h30, contra o Avaí, na Ressacada, mexe com o seu emocional. A ansiedade e o tradicional friozinho na barriga ainda se fazem presentes.

Além do próprio fator estreia, Celso Roth está mais do que ciente da necessidade de um resultado positivo para amenizar de vez o clima em São Januário. Mas, no que depender do retrospecto recente, o treinador tem bons motivos para crer que terminará o dia de hoje sorridente.

Pelo próprio Vasco, em 2007, sua estreia no Brasileiro foi com vitória sobre o América-RN. Já em 2008, o Grêmio, que havia ameaçado o treinador de demissão, ganhou do São Paulo também por 1 a 0. Ano passado, pelo Atlético-MG, Roth teve o mesmo rival de hoje. A vitória não veio, mas o empate em 2 a 2 foi considerado um bom resultado. Outro detalhe é que as três partidas foram disputadas fora de casa.

“Eu sinto frio na barriga até para dar entrevistas (risos). Mas é claro que comandar o Vasco, um clube top de linha no Brasil, é uma sensação diferente. Sempre há uma expectativa, até porque não sou máquina e espero nunca chegar a esse ponto”, afirmou o treinador, que não se prende ao retrospecto positivo do passado. “Minha filosofia é trabalho, trabalho e mais trabalho”.

Para conseguir a vitória, Celso Roth quer um time brigador, apertando a saída de bola dos rivais. O treinador até brincou ao saber que Élton disse que no futebol moderno não há mais espaço para quem não ajude a marcar. “Se o filósofo falou isso, então está certo”.