Futebol

Vasco tem boas estatísticas de desarme e más de passes

Um Vasco baseado na troca de passes e com a vocação ofensiva, segundo seu próprio técnico, vem dando lugar a um time que começa o Campeonato Brasileiro com novas características. Reforçada pela necessidade da Libertadores, a marcação tem sido um carros-chefe do time ultimamente. Prova disso são os números do início da competição nacional: o melhor nos desarmes e o pior nos passes (confira a reportagem no vídeo acima, em comparação com o co-líder Botafogo).

Ao todo, nas duas rodadas, o Gigante da Colina roubou 106 bolas (média de 53 por jogo), mas a desperdiçou 99 vezes (44,5 por partida). Segundo Cristóvão Borges, a explicação é simples:

- Nossa equipe mudou de característica, de estilo de jogo. Alguns jogadores sofreram com essa vocação ofensiva maior que tínhamos. Mas a Libertadores forçou que equilibrássemos isso. Tanto que os zagueiros, antes criticado, viraram destaque. Melhoramos muito e está se refletindo em vários aspectos. Mas ainda temos de crescer - afirmou o comandante, que tem Rodolfo e Renato Silva como titulares atuais, já que Dedé está em fase final de recuperação de um edema ósseo na fíbula da perna esquerda, que o tirou de ação por dois meses.

As vitórias que garantem os 100% de aproveitamento até aqui foram apertadas. O ataque, que passou em branco apenas nos confrontos com o Corinthians, pelas quartas da Libertadores, que causaram a eliminação do Vasco, tem sido econômico, com três gols.

- Temos que insistir e melhorar também especialmente no último passe, o decisivo para fazer o gol. Ele tem feito a diferença nesses números. Com o tempo, voltaremos a marcar mais - crê Cristóvão, que vem tendo desfalques e poupou parte dos titulares na estreia, contra o Grêmio.

Na quarta-feira que vem, o Vasco entra em campo para medir forças com o Náutico, em São Januário, e busca se isolar na ponta da tabela. Neste domingo, o elenco, que trabalhou a troca de passes ágil por dois dias seguidas, em espaço reduzido, está de folga.

Fonte: ge