Futebol

Vasco aposta que novos jogadores conseguirão reerguer o time

O Vasco começa 2013 em clima de apreensão. Vivendo uma grave crise financeira e política, o clube se desfez de alguns dos seus principais jogadores nesta janela de transferências, como os meias Juninho Pernambucano e Felipe e o goleiro Fernando Prass. Agora, a aposta é em novas peças para montar um time competitivo no ano que marcará o aniversário de 115 anos.

O momento contrasta com aquele vivido em tempos recentes. Após conquistar a Copa do Brasil em 2011, o Vasco começou 2012 com um papel importante na Copa Libertadores e uma bela campanha no primeiro turno do Brasileiro. Na segunda parte do campeonato, entretanto, as vendas de jogadores como Diego Souza e Fagner levaram a uma queda de produção brusca. Agora, a situação parece caminhar de mal a pior.

O PONTO-CHAVE: O CAOS FINANCEIRO E POLÍTICO E O REFLEXO DENTRO DO CAMPO

Financeiramente, ninguém esconde que a situação do Vasco é delicada. O clube chegou ao fim de 2012 acumulando quase três meses de salários atrasados a jogadores e funcionários. Com isso, o goleiro Fernando Prass e os volantes Auremir e Nilton recorreram à Justiça e conseguiram rescindir seus contratos. O meia Felipe também mostrou a sua fúria com a situação e forçou uma saída do clube. Finalmente, jogadores como Juninho e William Matheus optaram por não renovar, e Alecsandro foi envolvido em uma troca com o Atlético-MG.

O panorama político também é complicado. Ídolo incontestável do Vasco nos tempos de jogador, o presidente Roberto Dinamite encontra-se isolado politicamente, e convive com protestos de torcedores pedindo a sua saída. Ele perdeu recentemente alguns aliados importantes, como o antigo vice-presidente de futebol José Hamilton Mandarino, que deixou São Januário em setembro de 2012. A soma de todos estes fatores negativos contribui para a criação de um ambiente conturbado, apontado como o principal \"vilão\" para os problemas vividos dentro de campo.

Fonte: ESPN / Supervasco