Vascaínos da Unidos da Tijuca lamentam derrota para a Beija-Flor
A artilharia de Laíla não se restringiu a Paulo Barros. O poderoso diretor da Beija-Flor mirou seu canhão verbal em direção ao carnavalesco da própria escola, Alexandre Louzada, que já avisou estar de saída. Os dois brigaram há seis meses.
Ele não fez p... nenhuma no desfile. O trabalho é todo do Victor Santos, Fran Sérgio, Bira, André e da comissão de carnaval. Quem decide a permanência dele é o Seu Anísio afirmou Laíla.
O presidente de honra da escola não quis polemizar:
A gente ainda vai conversar.
Sobrou para o cantor
Já na quadra da Unidos da Tijuca, sobraram farpas até para Roberto Carlos.
É a vitória do marketing. Como um Rei iria ter o segundo lugar? A comissão de frente da Beija-Flor foi a mais fraca reclamava o estudante Gustavo Moreira, de 18 anos.
Vestidos com a camisa do Vasco, time do coração do presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, integrantes da torcida não se conformavam em ser vice.
É um roubo, esse resultado é manipulado bradava o vascaíno Eduardo Gomes, de 32 anos.
Filha de Bento Vasconcelos, fundador e primeiro presidente da escola, Almerinda Vasconcelos, de 76 anos, tentava conter o choro:
A Tijuca foi roubada. Isso é revoltante. Fizemos um carnaval lindo.
Jovens e crianças, fãs das alegorias criativas e ousadas do carnavalesco Paulo Barros, lotavam a quadra. Moradora de Meriti, Tatiana Melo, de 11 anos, foi com a avó, Alceni, e saiu desolada.
Queria ser campeã lamentava, com os olhos cheios de lágrimas.