Vascaínos com nomes esquisitos e sobrenomes famosos na Copa São Paulo
Imagine um duelo entre Pelé e Romário, Robinho x Rivaldo ou Tevez contra Eto"o. Não é pelada de fim de ano nem jogo de videogame. Neste sábado começa a maior vitrine do futebol brasileiro: a Copa São Paulo de Futebol Júnior. E, apesar da pouca idade, muitos jovens chamam a atenção por ostentarem nomes de craque.
Entre os 2.300 garotos, divididos por 92 times, há 12 Romários - dois deles no Fortaleza, cinco Robinhos (dois só no Bahia), cinco Deners (versão dupla no Remo), cinco Müllers, quatro Esquerdinhas, dois Rivaldos e um Pelé. Isso sem falar nas "atrações internacionais" como Schumacher (Mogi Mirim e Inter de Limeira), Eto"o (Nacional-AM), Tevez (Santana) e Cabanãs (São Bento).
Nomes que travam a língua dos narradores esportivos
Há também aqueles atletas que podem ser considerados o terror dos narradores esportivos. Ou seja, apresentam nomes tão complicados que enrolam a língua de qualquer um. Caso dos garotos Wanjhonson, do Fortaleza, Bahydeky, do Brasiliense, Whelberthon, do Bahia, e Westerlly, do ABC.
O goleiro do Vasco Gottfried (amigo de Deus, em alemão) jura que os pais dele não tiveram a intenção de complicar a vida das pessoas ao registrá-lo desta forma.
- Eu ia me chamar Guilherme Arthur, mas minha mãe quis fazer uma surpresa para a família e mudou tudo em cima da hora. Meu avó de ascendência alemã estava mal de saúde e ela decidiu homenageá-lo colocando em mim o mesmo nome dele - contou o arqueiro cruzmaltino de 18 anos e 1,99m de altura.
Jovens levam para o campo apelidos engraçados postos nas concentrações
Não poderia faltar os apelidos engraçados (e sugestivos). Rafael de Souza Rodrigues, do Lemense, atende pela alcunha de Girafa. Eduardo Colcenti Antunes, do Inter, é conhecido como Sasha pelos íntimos. Tem também o Buba (Wesley Danilo Morais dos Santos, do Porto de Pernambuco, o Buiu (Felipe Bruno Sousa e Silva, do Piauí), o Mago (Denes Rodrigues da Silva, também do Piauí), o Macaco (Roger Clinton Correa Cardozo, do Santana) e o Tequila (Marcos Eduardo Primo Junior, do Rio Claro).
Não podemos esquecer do Farol (Welington Francisco Correa Sales, do São José), do Saci (Diego Conceição da Silva, do XV de Jaú) e do Lontra (Agnaldo Bertoncelli, do Shallon).
Outro atrativo da Copa São Paulo de Futebol Júnior são os jogadores com pedigree, como é o caso do atacante Rodrigo Dinamite Marins de Oliveira. Como o próprio nome diz, ele é filho do atual presidente e maior ídolo da história do Vasco.
- Não vai ser fácil evitar as comparações. As pessoas não cansam de repetir que eu tenho que jogar como o meu pai. Vou procurar fazer o meu melhor. Sou o Rodrigo, não o Roberto Dinamite. Também jogo no ataque, mas visto a camisa 18. Acho que puxei a explosão e o chute do meu pai - garantiu o jovem, que está no Gigante da Colina há um ano e meio e vai disputar pela primeira vez a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Fonte: geMais Lidas
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