Vascaíno, filho de Emerson Sheik gostaria de ver seu pai atuando no clube

Um dia depois de Sheik afirmar que quer a queda do Cruzmaltino, seu filho vascaíno leva a brincadeira na boa e garante não abrir mão de torcer pelo clube que ama, mesmo com seu pai atuando pelo maior rival. Amante do futebol tanto o Brasileiro como Europeu, Kevin não quer seguir a carreira do seu ''mentor'', pois tem o desejo de fazer uma faculdade e estudar. Avesso a provocações de cunho negativo e apoiador de brincadeiras levadas na esportiva, o garoto de 17 anos ainda tem uma chama acesa de um dia conseguir ver seu ídolo vestir a camisa do Vasco.

- É um sonho ver meu pai jogando no clube que eu amo de paixão. Ele fora de campo, pessoalmente vai ser sempre meu pai. Quando ele joga, eu torço por ele, mas se enfrentar o Vasco, vou sempre ficar do lado do Vasco - disse.

Há uma corrente que afirma que Emerson foi vascaíno quando criança, mas Kevin prefere não entrar nesta discussão.

- É muito difícil para eu falar este tipo de coisa com ele, mas para mim se ele for Vasco ou Flamengo não faz a menor diferença. Vou continuar amando ele do mesmo jeito. Não vou deixar de apoiar o Vasco e nem meu pai de fazer o papel dele no time que tiver jogando - explicou.

Em dia de ''Clássico dos Milhões'', o filho do Sheik garante que as brincadeiras dentro da família são corriqueiras. Não é uma situação apenas do Emerson tirar sarro do Vasco. Quando o Cruzmaltino vence, a família que é na sua maior parte de vascaínos dá o troco. Mas lembrou que não precisa exibir esta situação, até porque, os torcedores não conseguem levar na boa.

- Quando tem Vasco e Flamengo, a gente fica trocando mensagens, estamos sempre brincando um com outro. Meus primos, que são vascaínos, também entram nessa zoação. O problema é que as pessoas não conseguem entender que quando meu pai brinca é pelo lado esportivo, nunca pelo lado pessoal. Ele sempre foi assim de brincar com tudo. Mas não gostou quando postei aquela foto na minha rede social(imagem da bandeira do Vasco com uma música de gozação com o rival). É uma coisa minha pessoal torcer pelo Vasco, eu posso ligar pra ele e brincar, não preciso me expor daquele jeito. Na internet, levam tudo pelo lado da provocação. Eu postei como um torcedor do Vasco e não provocando meu pai - relatou.

Sobre o clube fugir do rebaixamento, Kevin sabe que é uma tarefa difícil, mas como bom torcedor ainda pensa na virada.

- As chances são baixas, mas como vascaíno ''eu escolhi acreditar'' - encerrou.