Vascaíno comemora sucesso da viagem a Curitiba: "Deu tudo certo"
Desta vez deu tudo certo. Diferentemente de quando bati de carro e precisei pegar dois ônibus, em 2008, para assistir a Vasco e Coritiba pela penúltima rodada do Brasileiro em que meu clube acabaria rebaixado, o voo tranquilo e repleto de vascaínos foi um prenúncio do título. Na terça, acompanhei o treinamento de um time alegre e descontraído, além das entrevistas de Felipe e Ricardo Gomes, calmos e confiantes. No fim do treino, um raio de sol despontou por trás das nuvens.
Na quarta, os deuses do futebol conspiraram a nosso favor. A concentração na casa de dona Hilma Mehl, no Alto da Glória, a uma quadra do Couto, começou ao meio-dia, com a chegada dos cariocas Diego Ribeiro e José Francisco Gouveia Vieira Filho. O churrasco preparado pelos curitibanos foi das 17h até a hora do jogo. O clima amigável de rivalidade ficou mais intenso com a chegada do meu amigo jornalista Gustavo Mehl, de seu pai Serjão e dos familiares coxa-branca. A tensão da incerteza se os 12 ingressos que tínhamos seriam suficientes para os amigos que vinham do Rio e o carioca radicado em Curitiba, meu anfitrião Eduardo Wermelinger, aumentaram com o atraso de duas horas do voo do também jornalista Gabriel Mendes e seu irmão Gustavo (Guto).
A recompensa viria ao ver o Guto invadir o campo e abraçar Dedé e outros jogadores após o apito final, depois dos cinco minutos de acréscimo mais longos da minha vida. O desespero a cada lance de perigo durante o jogo e a euforia nos gols de Alecsandro e Eder Luis são indescritíveis. O Vasco teve sorte de campeão e fez chover granizo no Couto. Seguimos para a comemoração no Democratas debaixo de chuva. Consegui invadir o curralzinho VIP e tirar foto com Fernando Prass. Fui expulso pelo segurança, mas dei a volta, entrei de novo, fiz careta de palhaço com o Alecsandro e beijei a taça.
A festa durou até as 6h30, e perdi as chaves de casa. Valeu a pena. Amanhã tem mais na volta do Reizinho, em São Januário. A comemoração continua. O sentimento não vai parar nunca. Na vitória ou na derrota, na alegria ou na tristeza, na primeira ou na segunda, vice ou campeão da Copa do Brasil. Eternamente Vasco.
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