Valeu a pena? Era Dinamite chega ao fim no Vasco
oram seis anos de algumas poucas alegrias, muitas dores de cabeça e duras derrotas. Nesta terça-feira, chega ao fim a era Roberto Dinamite na presidência do Vasco, clube no qual foi ídolo como jogador, mas que agora carrega o fardo de dois rebaixamentos em sua gestão.
Dinamite assumiu o cargo máximo do Cruzmaltino ainda em 2008, após um grande embate político com Eurico Miranda. Já naquele fim de ano, amargou o golpe da primeira queda para a Série B da história do Vasco.
Em 2009, o ano foi de reconstrução. Em crise financeira, conseguiu montar um elenco que obteve o acesso sem maiores problemas.
Nas temporadas seguintes, conviveu com o acúmulo de dívidas, os constantes atrasos de salários, algumas parcerias frustradas e um racha político, onde viu seus principais aliados, que constituíram sua base eleitoral, abandonando o clube por não concordarem com algumas posturas adotadas pelo dirigente.
Em 2011 teve seu ápice a frente do Cruzmaltino, quando conquistou o inédito título da Copa do Brasil e o vice-campeonato brasileiro, fator que pesou para sua reeleição. A maré boa, no entanto, não durou muito tempo e, após a eliminação na Copa Libertadores do ano seguinte, a crise se tornou ainda maior, culminando com outro rebaixamento no fim de 2013.
Em 2014, foi derrotado também nas urnas públicas, onde não conseguiu se reeleger como deputado estadual.
Procurado pela reportagem do UOL Esporte para fazer um balanço de sua gestão, Roberto Dinamite preferiu não se pronunciar.
"No momento certo farei um balanço, onde falarei sobre as situações positivas e negativas que construí no Vasco ao longo do tempo", declarou.
Nesta terça-feira, em São Januário, os sócios do Vasco elegerão o novo presidente do clube. Os candidatos são Eurico Miranda, Julio Brant, Roberto Monteiro, Eduardo Nery e Márcio Santos.
O próximo mandatário, porém, só toma posse dia 1º de dezembro.
Fonte: UOL Esporte