Futebol

Tabu: Vasco não vence Palmeiras em SP pelo Brasileiro há 14 anos

Quando entrar em campo na próxima quinta-feira para o confronto ante o Palmeiras, no Parque Antarctica, o Vasco não irá encarar apenas o time alviverde. Um outro \"adversário\" faz com que a partida tenha um apelo maior. Há 14 anos o Gigante da Colina não sai da capital paulista com a vitória frente ao rival pelo Campeonato Brasileiro.

A última vez que o Vasco derrotou o Verdão em São Paulo foi no longínquo 15 de março de 1992. Na ocasião, o clube de São Januário fez 2 a 1 sobre o adversário. De lá pra cá, as equipes se enfrentaram oito vezes, com seis vitórias de Alviverde e dois empates.

Um desses empates teve um gostinho especial para os torcedores do clube. No dia 14 de dezembro de 1997, o 0 a 0 deixou o Vasco em grande vantagem para, na partida seguinte, com outra igualdades sem gols, no Maracanã, conquistar o título nacional daquele ano.

Ainda neste período, o Gigante da Colina alcançou os três pontos em um jogo, mas a partida aconteceu na cidade de São José do Rio Preto. No dia 18 de novembro de 2001, a equipe carioca venceu pelo placar de 3 a 1.

Nos oito confrontos de jejum do Vasco, o clube anotou seis gols e sofreu 20, demonstrando a vantagem do Palmeiras nas partidas.


VIRADA QUE VALEU TAÇA

O mau desempenho do Vasco frente ao Palmeiras em São Paulo se restringe ao Campeonato Brasileiro, já que o rival traz boas lembranças em outra competição.

Pela Copa Mercosul, no dia 20 de dezembro de 2000, o estádio Parque Antarctica registrou uma das viradas mais sensacionais do futebol brasileiro. No confronto, que valia pela decisão do torneio, o Vasco, com Romário e cia., foi para o intervalo perdendo pelo placar de 3 a 0.

Na segunda etapa, o técnico Joel Santana inflamou os ânimos de seus atletas e o panorama do jogo mudou completamente. Antes acuado, o Gigante da Colina partiu com tudo para o ataque e, com um gol de Juninho Paulista e outros três de Romário - o último aos 48min - , virou o marcador e garantiu a conquista da competição.

Fonte: Pelé.Net