São Januário terá o seu entorno revitalizado pelo "Morar Carioca"
A segunda fase do Morar Carioca plano da prefeitura para urbanizar todas as favelas até 2020 vai concentrar seus trabalhos em comunidades localizadas num raio de quatro quilômetros das futuras instalações olímpicas nas zonas Sul, Norte e Oeste. Nessa etapa, serão urbanizadas 216 favelas, divididas em 91 grupos. Para projetar as intervenções, orçadas inicialmente em R$ 2,6 bilhões e que atingirão 89.058 moradias, foram escolhidos 40 escritórios de arquitetura. Selecionados por concurso do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), os escritórios que serão diplomados neta sexta-feira pela prefeitura começam a trabalhar em março.
A ideia é encontrar soluções urbanísticas que ajudem a integrar as favelas à cidade formal, com abertura de ruas, construção de áreas de lazer e esporte, remoção de famílias de áreas de risco e melhorias habitacionais num espaço de 12,2 milhões de metros quadrados, o equivalente a 1.485 campos de futebol. A expectativa do secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, é que os primeiros projetos comecem a ter as obras licitadas em setembro e os trabalhos sejam iniciados em dezembro, durando dois anos. Nessas favelas, moram cerca de 312 mil pessoas.
A meta é que a segunda fase esteja pronta até a Copa do Mundo de 2014 disse Bittar.
( Paes lança projeto de remoções no Morro da Providência )
Na Zona Sul, serão urbanizadas favelas como Chácara do Céu, no Leblon; Vila Parque da Cidade, na Gávea; e Ladeira dos Tabajaras, que tem trechos em Copacabana e Botafogo. Essas comunidades ficam nas imediações do núcleo Copacabana das Olimpíadas, onde serão realizadas competições de vôlei de praia, maratona aquática, triatlo, canoagem (Lagoa) e iatismo (Marina da Glória). O Morro dos Macacos, em Vila Isabel, que já tem uma UPP, e o Morro São João, no Engenho Novo, ocupado pelo Bope no início do mês, também integram a lista. Junto com a Mangueira e a Providência (incluídas na primeira fase do Morar Carioca) , as favelas ficam no raio de interferência do Maracanã, onde serão realizadas as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos e as provas de atletismo.
Previsto para receber as partidas de hóquei, o estádio de São Januário também terá o seu entorno revitalizado, uma vez que a Barreira do Vasco, em São Cristóvão, faz parte da lista. Já na região da Barra da Tijuca, que concentrará a maior parte das instalações olímpicas, como as vilas dos atletas e de mídia e o Parque Olímpico, foram incluídas favelas como Muzema e Tijuquinha, no Itanhangá; Mato Alto, na Praça Seca; e Pantanal, em Jacarepaguá. Nos arredores do núcleo de Deodoro, foram incluídas Vila Vintém, em Padre Miguel; Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho; Parque Furquim Mendes, no Jardim América; e Faz Quem Quer, em Rocha Miranda.
Segundo Bittar, os R$ 2,6 bilhões para a execução dos projetos estão sendo negociados com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com o governo federal. A contrapartida da prefeitura seria de 20% dos recursos obtidos.
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