Santiago Montoya é o estrangeiro mais caro da história do Vasco
Na última Data Fifa, os clubes que disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro cederam 18 jogadores para nove das dez seleções que disputam as eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo-2022.
O alto número de convocados mostra como os jogadores estrangeiros têm tido cada vez mais espaço nos elencos do futebol pentacampeão mundial. Só uma das equipes da Série A, o Ceará, não conta atualmente com nenhum gringo em grupo de atletas.
A explicação para essa invasão de argentinos, paraguaios, chilenos, colombianos e venezuelanos é econômica.
Como os clubes brasileiros são economicamente os mais poderosos da América do Sul, eles conseguem pagar salários mais altos que seus vizinhos e se aproveitam disso para capturar os talentos que despontam em outros países da região (pelo menos, aqueles que não vão direto para a Europa).
Mas isso não significa que todo estrangeiro desembarca aqui a "preço de banana". Alguns chegam inflacionados pelo que fizeram em copas Libertadores e Sul-Americana, além de convocações para seleções. Outros ganham preço dentro do próprio mercado interno, ao trocarem de time dentro do próprio Brasil.
Não à toa, o reforço mais caro da história do Palmeiras é um gringo, o centroavante colombiano Miguel Borja, contratado por 9,9 milhões de euros (R$ 62,7 milhões, na cotação atual) do Atlético Nacional em 2017, depois de ser campeão continental pelo Atlético Nacional.
De acordo com o Transfermarkt, site especializado na cobertura do Mercado da Bola, as maiores contratações já feitas por Corinthians, Internacional e Athletico-PR também são de atletas que nasceram em outros países.
O recorde de estrangeiro mais caro que passou pelo futebol brasileiro já é um pouco antigo e tem 15 anos.
Ainda de acordo com a plataforma, em 2005, o Corinthians pagou o equivalente a 15 milhões de euros (R$ 95,3 milhões) para ter o então jovem candidato a astro argentino Carlos Tevez.
A marca quase foi quebrada pelo Flamengo no ano passado, quando a contratação do meia uruguaio Giorgian de Arrascaeta, que já estava no futebol brasileiro e defendia o Cruzeiro, custou 14,8 milhões de euros (R$ 94 milhões) ao clube.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo um guia completo para você conhecer o estrangeiro mais caro que já passou pelos 13 clubes mais poderosos do futebol brasileiro.
Os estrangeiros mais caros da história de cada clube
CORINTHIANS: Carlos Tevez (ARG, 2005) - 15 milhões de euros
FLAMENGO: Giorgian de Arrascaeta (URU, 2019) - 14,8 milhões de euros
PALMEIRAS: Miguel Borja (COL, 2017) - 9,9 milhões de euros
INTERNACIONAL: Nico López (URU, 2016) - 9,1 milhões de euros
SÃO PAULO: Claudio Maldonado (CHI, 2000) - 8,5 milhões de euros
SANTOS: Christian Cueva (PER, 2019) - 7 milhões de euros
GRÊMIO: Marcelo Moreno (BOL, 2012) - 6 milhões de euros
ATLÉTICO-MG: Yimmi Chará (COL, 2018) - 5,2 milhões de euros
CRUZEIRO: Juan Pablo Sorín (ARG, 2000) - 5 milhões de euros
ATHLETICO-PR: Morro García (URU, 2011) - 4 milhões de euros
FLUMINENSE: Jefferson Orejuela e Júnior Sornoza (EQU, 2017) - 1,7 milhão de euros
BOTAFOGO: Egidio Arévalo Rios (URU, 2011) - 1,4 milhão de euros
VASCO: Santiago Montoya (ARG, 2013) - 1,1 milhão de euros
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