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Romário revelou em festa que comentará jogos para a Globo

De início, perigo de tempestade. “Deve ser alguma força oculta, só pode ser”, reclamava o empresário Iuri Girardi, um dos sócios da rede de boates Privilège, na noite de quinta-feira, minutos depois de saber que a discoteca da ilha da Mandala, com inauguração marcada para dali a pouco, havia sido interditada pela União — que pedira reintegração de posse. Os convidados já estavam no porto à espera das lanchas que os levariam para a boate, quando souberam da má notícia. Murchinhos, foram tomar uma cerveja no bar enquanto a situação se resolvia.

O começo do verão dos endinheirados parecia estar perdido. Numa das mesas do botequim, a ex-Big Brother Fani, convidada VIP, tirava fotos com sua digital. “Vou botar hoje no meu blog. Ele é muito importante pra mim... É o único caminho que eu ainda tenho para entrar na Globo”, dizia, passando o dedão do pé esquerdo sobre o anelzinho que adornava o dedo ao lado. Fani usava um vestido de lantejoulas, uma estranha moda entre as centenas de louras que começaram a embarcar em lanchas e iates assim que ouviram um grito de “O desembargador liberou!!!”.

Como todos queriam embarcar ao mesmo tempo, formou-se uma enorme fila no cais. “Esta é a lancha da imprensa, gente!”, gritava uma produtora. “Só jornalista é que vai entrar agora!”. E lá do fundão, surge Duda Nagle, filho de Leda Nagle, com o bracinho levantado: “Minha mãe é jornalista! Minha mãe é jornalista!”. A brincadeira não colou.

Os homens usavam camiseta. Mas ela tinha que ser de grife. Mais importante ainda: o nome da grife tinha que estar escrito bem grande no peito. Emporio Armani e Armani Exchange, de preferência.

Um engarrafamento de lanchas e iates denunciava que a ilha estava perto: em volta dela, pelo menos 30 embarcações chiques esperavam sua vez de despejar seus convidados, todos com suas pulseirinhas na cor azul. Alguns, finíssimos, cantavam musiquinhas como “se essa porra não virar, olê, olê, olá...”. Oito barcos eram tripulados por seguranças, que formaram um anel em volta da ilha da Mandala, para evitar penetras de lancha na Privilège — “Privi”, para os íntimos.

E a festa? Bem, a ilha é grande e estava lotada. Tinha uma pista de dança de 800m² com vista para o mar.

Foi, inegavelmente, animada. Num cantinho do espaço VIP — onde só entrava quem tivesse uma outra pulseirinha, agora laranja — Romário dançava cercado por quatro mulheres e três daqueles seus amigos fortes e rudes. Quiseram saber do jogador se ele vai mesmo ser comentarista de TV nos jogos da Copa do Mundo.

“Estive hoje lá na Globo conversando e ainda não fechei nada. Mas vou fechar. Pode botar aí que eu vou fechar com a Globo”. As moças a seu lado não paravam de rebolar. Iam até o chão e faziam caras e bocas na direção de Romário. “Hellooooo! Acha que eu vou sair daqui agora?”, disse uma morena com microvestido estampado à amiga que a chamou para dançar “lá embaixo, na pista.”

Fani e a rainha de bateria Quitéria Chagas dançavam e retocavam o gloss ao mesmo tempo. Impressionante. A moça de Nova Iguaçu agora quer ser atriz. “Tô fazendo um curso de interpretação com a Camila Amado. Ela falou que eu levo jeito e isso me empolgou muito”, disse. De repente, não mais que de repente, o que é aquilo pendurado ali no teto? Uma mulher dançava dentro de um puçá gigante — parecido com aqueles que os bombeiros jogam de um helicóptero para resgatar afogados no mar. Ela estava com os peitos de fora. E se contorcia toda, numa dança teoricamente muito sexy. “Uhuuu!!!”, gritaram os homens quando o puçá chegou ao chão. A moça do topless foi logo cercada por seguranças, mas um engraçadinho ainda teve tempo de pedir para fazer “fonfon”. Já estava quase amanhecendo. Via-se ainda um gringo dançando todo desajeitado perto de Quitéria Chagas, em êxtase. “Oh, man! Oh, man!”. Esbarrava-se com Ellen Jabour de cinto largo em cima da cintura, o último grito entre as moças que não são cadeirudas. Ela contava que Angra tem “um super astral” porque consegue unir “a natureza e o high-tech, o paulista e o carioca”.

Romário ainda estava em seu cantinho — na verdade, um camarote que em dias normais custará R$ 3 mil) — e o pessoal não parava de lhe pedir para posar para fotos. Quando era abraçado por uma mulher mais alta, ficava na ponta do pé para tentar igualar a altura dela.

Ele ficou por ali até amanhecer, quando foi embora não sem antes se despedir, agradecido, do empresário Iuri Girardi. “Valeu, cara. Obrigado pelo convite. Fiz barba, cabelo e bigode.”

Fonte: O Globo - Coluna Gente Boa

A cena que mais chamou a atenção, anteontem, na inauguração da boate Privilège de Angra dos Reis, foi Romário no colo de uma morena. O jogador ficou duas horas conversando com a jovem, que até chorou com o craque. Romário consolou a moça, chegou a enxugar as lágrimas do rosto dela e foi embora da festa ao lado da tal morena. Perto dali, Bruno de Lucca se estressava com um fotógrafo que tentava flagrar o ator ficando com uma loura. Vocês atrapalham a vida da gente, reclamou ele.

Isaías Tinoco, supervisor do Flamengo, conta que o jornalista Roberto Garófalo, atual assessor de imprensa do Vasco, não pode viajar com o time por causa de seu cão. Téo é um poodle muito estressado, que só come na mão do dono e exige cuidados especiais, como penteados e pintura do pêlo. Garófalo atravessa a cidade e vai ao bairro de Irajá para pintar o Téo… de cinza! E o cachorrinho ainda volta brabo, mordendo todo mundo que queira lhe fazer afagos.

Fonte: Extra (edição de 13/10)

Fonte: Extra e O Globo