Futebol

Rivalidade que não tem idade

P ara se chegar numa final de uma competição importante como a Copa do Brasil e ser apontado como líder de uma equipe, é necessária muita experiência e rodagem. Este é o caso do atacante Edilson, que, assim como o jovem Renato Augusto, um dia já se imaginou no hall dos atletas consagrados do futebol.
Para ele, a sua principal vitória já aconteceu. Aos 36 anos, ele comemora o fato de ter ultrapassado à casa dos 30 e ainda ser requisitado por grandes equipes brasileiras e até do exterior.

- Não tem muito tempo e eu entrava nas decisões como um dos mais jovens, enfrentando caras já experientes e consagrados. Hoje sou o mais velho. O tempo passa rápido (risos). Fico feliz de chegar a essa idade disputando uma final. Normalmente, jogadores com mais de 30 anos acabam em clubes pequenos e não disputam grandes títulos - comentou o Capetinha, que apesar da vitoriosa carreira, demonstra a vontade de um garoto.

- Vou fazer o possível e o impossível para conquistar essa Copa do Brasil, que será muito especial para o meu currículo - disse Edilson.

Mesmo tendo conquistado um título pelo Flamengo, o jogador sabe que não será poupado pelos rubro-negros. Mas enganase quem pensa que Edilson está preocupado com isso. Para ele, é algo normal que acontece com todo atleta consagrado.

- É burrice achar que serei bem recebido pela torcida flamenguista. Já joguei contra eles depois de sair de lá e fui vaiado - relembrou o Edilson, que mesmo depois da passagem pela Gávea, nega que não vá comemorar caso faça um gol.

- Jogador que não comemora em respeito ao antigo clube está desrespeitando quem lhe paga -disse o Capetinha.

Fonte: Lance