Futebol

Ricardo Gomes, sobre excesso de opções: "Reclamaria se faltasse"

Nada consegue abalar a tranquilidade de Ricardo Gomes. O técnico do Vasco sempre foi assim, desde os tempos em que era zagueiro do Fluminense e contribuiu com tantas e tão marcantes atuações seguras para as muitas vitórias do tricampeonato carioca em 83-84-85 e o campeonato brasileiro em 84.

Perder um jogador, ganhar dois jogadores de destaque ou ter que improvisar, nada disso muda seu humor. Domingo, por exemplo, ele terá que improvisar um lateral-direito porque o titular está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. É simples: entra Jumar, que é meio-campo, mas sabe jogar um pouco mais recuado.

Bernardo, muito mais pela atuação segura e desenvolta do que propriamente pelos três gols que marcou, não pode sair do time. É um jovem de 20 anos, com muita personalidade e talento, com potencial de seleção. Diego Souza, que está sendo inscrito, tem que entrar. Felipe, pelo que vem jogando e pelo toque de experiência com que arruma o time, não pode sair.

Ricardo Gomes, sóbrio, frio, calculista, não se perturba e resume: “Eu só poderia reclamar se faltasse. Sobrando, o problema é meu. Deixa que até sexta-feira resolvo”.

O técnico dará atenção especial nos treinos da semana, a partir de hoje, ao posicionamento da defesa. Conhecedor a fundo do setor e bom observador, ele sabe que a marcação precisa de correção. Afinal, o Vasco sofreu sete gols nos três primeiros jogos da Taça Rio, depois de não levado gol nos últimos três jogos da Taça Guanabara.

Fonte: Blog do Deni Menezes