Futebol

Reflotron é uma das armas do Vasco na reta final do ano de 2011

No dia que o Vasco apresentou um novo “brinquedo”, que arremessa bolas e promete poupar a canhota potente do treinador de goleiros Carlos Germano, uma outra ferramenta auxilia o técnico Cristóvão na reta final do time em 2011: o Reflotron, que mede a fadiga dos jogadores e avalia o nível de estresse muscular dos atletas, em relação à necessidade do time na disputa por dois títulos. Nada mais apropriado para o momento. Com 71 jogos oficiais, o Vasco só atuou uma vez a menos que o Santos no Brasil — o que mais fez jogos na primeira divisão do futebol brasileiro.

— Os resultados do Reflotron são um parâmetro para o aproveitamento dos jogos, nos dá mais precisão no trabalho, mas não é o único fator. A gente sabe que conta com o risco, mesmo que o atleta apresente fadiga moderada, numa situação dessas, decisiva, a comissão técnica decidiu que o atleta não pode ser poupado — lembrou o fisiologista do clube, Daniel Gonçalves.

O aparelho é usado desde 2008 em São Januário em exames que, normalmente, acontecem até 72 horas após as partidas. Os dados são considerados, assim como a sensibilidade dos profissionais do clube e do próprio atleta que vai para o jogo.

— Em cima desses dados, fazemos avaliação, considerando outros fatores, e bolamos estratégias de recuperação. Claro que em determinado momento, se estiver com possibilidade de performance menor, mas sendo uma atleta muito importante, ele vai para o jogo — explicou Gonçalves.

Dúvidas para o clássico

Com dez jogos a mais que o Fluminense, adversário deste domingo, e quatro a mais que o Flamengo, que vai enfrentar na última rodada, após viajar a Santiago para enfrentar a Universidad de Chile, o Vasco ainda não sabe se conta com Felipe e Elton para o clássico do fim de semana. Os dois saíram machucados contra a La U, já estão em tratamento e só devem ser liberados ou vetados na véspera da partida.

— É um risco calculado, a gente já sabia. Nós tomamos a decisão de disputar duas competições, a Sul-Americana e a Libertadores, e é normal o desgaste e até mesmo as lesões — disse o preparador físico do Vasco.

Fonte: Extra