Presidentes dos clubes do RJ participaram de evento contra as principais irr
Representantes dos principais clubes do Rio, da Ferj, da CBF, do Grupamento Especial de Policiamento em Estádio (Gepe) e da Superintendência de Desportos do Rio (Suderj) se reuniram nesta segunda-feira para debater ações de combate às irregularidades nos principais campos do Estado.
Participaram do evento, em um hotel da Barra da Tijuca, o vice-presidente do Flamengo, Delair Dumbrosck, o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, e o presidente do Vasco, Roberto Dinamite. O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, foi representado por Sérgio Araújo.
Na ocasião, Roberto Horcades admitiu que distribui ingressos para torcidas organizadas por uma questão de segurança.
- Todos os clubes fazem. Quem negar isso está mentindo. Tenho quatro filhos para criar e temo pela minha integridade física se negar ingressos. O máximo que eu posso fazer é organizar a distribuição. Desde que assumi o clube, tento cadastrar os torcedores, mas não há segurança para negar os ingressos - revela.
O dirigente tricolor apóia a idéia de uma força-tarefa que combata a ação de cambistas.
- O problema dos cambistas não tem que ser discutido como questão federal, estadual ou municipal. Deve ser trabalhado por todos. Venda irregular de ingressos existe em toda parte do mundo. Em 2006, fui convidado pela Adidas (fornecedor de material esportivo do Fluminense) para ver jogos da Copa, mas alguns não estavam incluídos no pacote, então comprei ingressos de cambistas - reconhece.
Segundo representante, Fla atua de forma diferente
O vice-presidente do Flamengo, Delair Dumbrosck, disse que o clube não distribui ingressos para torcidas organizadas, mas que facilita a compra dos bilhetes para os grupos.
- O máximo que o Flamengo faz é vender para organizadas pelo preço de meia-entrada, mas a prática está acabando por um pedido da Justiça - informa.
CBF tenta melhorar laudos técnicos dos estádios
Representada pelo diretor-técnico, Virgílio Elísio, a Confederação Brasileira de Futebol reconhece que a inspeção dos estádios brasileiros precisa melhorar.
- Já temos um trabalho sendo discutido para melhorar os laudos técnicos dos estádios. O que cria mais dificuldade é inspecionar os locais. Este é o ponto fraco e a CBF ainda precisa evoluir. Precisamos contratar inspetores para fiscalizar questões de acessibilidade e ações de cambistas. Atuamente, temos um trabalho discreto, mas pretendemos resolver os problemas até o segundo trimestre de 2009 - explica.
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