Posicionamento de Madson reforça ofensividade dos alas vascaínos
O mundo do futebol dá mesmo voltas. E ninguém melhor do que Madson para saber como ninguém esse bordão. Afinal, sua trajetória no Vasco parece ter se inspirado nestas palavras. Na marca de pênalti para ficar longe da Colina, o baixinho de 1,60m foi salvo por Lopes e, quem diria, ganhou vaga no time titular.
A trajetória de Madson no Vasco começou em julho de 2006, quando Renato Gaúcho o pinçou das categorias de base para treinar com o grupo principal. Com boas atuações, o meia-atacante ganhou espaço no elenco, embora nunca tenha se firmado. Com a saída de Renato do cargo, em abril de 2007, o jogador foi preterido por Celso Roth.
Pouco afeito a jogadores de baixa estatura, Roth relegou Madson ao Vasco B. Chateado, o jogador acabou emprestado ao Duque de Caxias e foi o eleito o melhor joga da Série B do Carioca. De volta ao Vasco, Madson foi emprestado novamente o Caxias para a disputa do Carioca. Agora, chegou a ser emprestado por duas semanas para o América-RN, mas foi chamado pelo técnico Antônio Lopes para voltar ao Vasco. E o presente não parou por aí: Madson é titular da ala esquerda.
– Ele tem técnica muito boa, velocista também, um bom passe. Está acostumado a jogar pelo setor esquerdo e será útil – disse Lopes.
Lopes comemora ofensividade de alas
O retorno de Madson ao Vasco e, principalmente, a sua escalação na ala esquerda da equipe surpreendeu muitos torcedores. Isso porque Madson é meia-atacante de origem e ainda não havia sido testado nesta função. Embora não tenha trabalhado com o jogador antes, Lopes garantiu que o observava e o trouxe para a vaga justamente para tornar os alas as maiores opções de ataque do Vasco nos jogos.
Pelo lado direito, a equipe já conta com Wagner Diniz, destaque do time na temporada com suas jogadas agudas que, vez em outra, resultam em um pênalti para a equipe. Além disso, o treinador ressaltou que o sistema com três zagueiros poderá ajudar o novo camisa 6 vascaíno a se adaptar à nova função.
–A equipe ganhouumreforço no ataque bem grande. O time era capenga por um lado e agredia muito pelo outro, já que o Wagner (Diniz) é um avião. Agora, com a presença dele, estamos bem ofensivamente, houve um equilíbrio ofensivo – explicou o treinador vascaíno.
A formação com Madson será utilizada quarta-feira, contra o Corinthians-AL, pelo jogo de ida das quartas-de-final da Copa do Brasil.