Pedrinho fala sobre o seu retorno ao Vasco
O apoiador Pedrinho fala sobre o seu retorno ao Vasco, que foi confirmado pelo vice-presidente de futebol Manuel Fontes, o Neca, na manhã desta terça-feira.
"Agora é só os exames. Falta os exames normais, que todo jogador faz. Dando tudo ok, acho que não tem problema nenhum. Se tudo correr bem, acredito que amanhã eu já esteja assinando o contrato", disse ao repórter Rodrigo Campos, da Rádio Manchete.
ESTRÉIA
"Aí vai depender da comissão técnica fazer uma avaliação melhor, mas acredito que em sete, dez dias vou estar preparado".
MOMENTO DO VASCO NO CAMPEONATO BRASILEIRO
"Difícil. A equipe não se encontra em uma boa posição, mas vem em uma evolução desde que o Tita chegou. Vejo bons jogadores dentro do Vasco, que podem tirar o Vasco dessa situação. É uma questão também de conseguir uma ou duas vitórias, o time pegar confiança e subir um pouco na tabela".
DIFERENÇAS PARA 1998
"São momentos diferentes. Era uma outra época, uma época muito feliz que a gente vivia. Mas isso não quer dizer que esse grupo - é lógico que esse ano isso é impossível - daqui para a frente não possa conseguir fazer diferente. O começo é sempre difícil. São jogadores jovens, que estão tendo oportunidade também. Mas isso é como falei. Ganha confiança, credibilidade, e as coisas podem andar".
ACREDITAR QUE O VASCO NÃO SERÁ REBAIXADO
"Primeiro, pela grandeza do clube e do torcedor. Acho que o Vasco é um clube de tradição, tem uma torcida maravilhosa e jogadores capazes de tirar o time dessa situação. Acho que é como falei. Se ganhar duas partidas, pega confiança e as coisas vão melhorar".
CEDEU NA PEDIDA SALARIAL
"É, muito. Mas é o que falei. Pesou bastante essa decisão. É uma coisa que eu queria. Espero que todo o esforço que fiz... Foi uma vontade muito grande. Acho que Deus tem abençoado a minha vida de uma forma muito boa. Espero que tenha sido uma escolha boa para o Vasco e para mim também".
NEGOCIAÇÃO DIFÍCIL
"Foi complicada, mas a minha preferência, como era o Vasco, tive que abrir mão de algumas propostas e bastante do que a gente pretendia receber, até pela dificuldade que o clube enfrenta. Houve um esforço também do Roberto [Dinamite], principalmente, para que as coisas acontecessem. Mas eu gosto de falar só mesmo quando tiver assinado. Até agora está se encaminhando. Vou fazer os exames. Se tudo der certo, assino contrato e aí sim", disse ao repórter Wagner Menezes, da Rádio Tupi.
CONTRATO POR PRODUTIVIDADE
"É, um salário base fixo e o restante por produtividade".
TENDÊNCIA NO FUTURO
"O nome não se encaixa muito com a realidade do contrato. Produtividade seria pelo que você produz. Não é isso. Às vezes você joga, não produz nada no jogo, mas automaticamente vai receber. Seria pela seqüência de jogos, o número de jogos que você atingir. Você recebe e isso não quer dizer se você produziu bem ou mal. Você apenas jogou. Acho que é válido para quem tem um histórico [de lesões], como eu tenho e outros jogadores que passaram. Agora, para quem nunca teve problema, acho que não é necessário. Agora, no meu caso eu entendo, respeito e não encaro isso como preconceito. É como falei. Tive que abrir mão de algumas coisas porque é o Vasco da Gama. Nessa noite tive uma conversa com o Roberto por telefone, que me deixou bastante feliz, pelo esforço que ele fez. Foi bem no final da noite. Fiquei feliz por isso".
REFERÊNCIA NO TIME
"Sempre gostei de ser normal como os outros. Tenho que voltar e reconquistar o meu espaço. Estou aqui para ajudar. Não estou aqui para tomar lugar de ninguém. Se concretizar a negociação, se eu vier para cá, estou à disposição para ajudar a equipe e não para ser nenhum cara acima dos outros, nada disso".
DINAMITE, TITA, CARLOS GERMANO E EDMUNDO NO VASCO
"São jogadores que fizeram história e que têm uma identificação com o clube realmente. Germano, 200 anos de Vasco. São jogadores que têm um vínculo. Cheguei aqui em 83. Não quer dizer que sou muito velho. Saí em 2001. Foram muito anos aqui dentro. Passei a minha infância aqui, tive a oportunidade de brincar e fazer tudo aqui, porque realmente eu fazia. Eu jogava campo e salão, passava o dia inteiro aqui dentro. O meu pai, que faleceu, trabalhou aqui, motorista aqui no Vasco. É um clube que tenho um amor muito grande e um respeito. Pintou uma vontade muito grande de estar aqui e o interesse surgiu no Vasco. Espero que dê certo", disse ao repórter André Marques, da Rádio Globo.
SER COMO EDMUNDO
"Não. Acho que é assim... O Edmundo tem uma idade maior do que a minha. Completei 31 anos agora. O meu biotipo me favorece bastante fisicamente. A gente vê que o Edmundo, mesmo com 37 anos, você vê a diferença que ele faz nos jogos. A qualidade técnica dele prevalece sempre. Acho que é muito relativo, individual. Estou com muita disposição para correr e jogar. O dia em que eu não conseguir fazer isso da melhor maneira, com certeza vou parar".
DEZ ANOS DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA DE 1998
"Foi uma semana que dei muitas entrevistas, até porque foi um momento maravilhoso. Tive a oportunidade de fazer os dois gols nas quartas-de-finais contra o Grêmio, lá e aqui. Foi o que deu a passagem para a semifinal. Para mim, tudo relacionado ao Vasco é com muito carinho. Espero que se concretize a negociação primeiro e tudo dê certo".
- SuperVasco