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Osório detalha acordo da SAF do Vasco

Vice-presidente do Vasco, Osório falou que a ideia é ir com calma quanto ao empréstimo feito pela empresa americana pela compra da SAF do clube. 

Na mesma semana em que o presidente do Vasco, Jorge Salgado assinou o acordo da venda da SAF do clube ao grupo americano 777 Partners, o vice-presidente do Gigante da Colina, Carlos Roberto Osório participou do podcast "GE Vasco", esclarecendo, detalhando e tirando as dúvidas sobre os passos dados no processo.

Osório tratou o momento vivido pela equipe carioca como o mais importante do clube "desde a Resposta Histórica", e garantiu que tudo será feito com muita responsabilidade. Inclusive, nesta quinta-feira, 24, o Conselho Deliberativo do Vasco vota, às 19h30 (horário de Brasília), o empréstimo-ponte de R$ 70 milhões que ficou combinado no acordo com a empresa.

Caso seja aprovado, esse dinheiro deve cair na conta do clube carioca até no máximo a quarta-feira de cinzas, dia 2 de março. Esse depósito de milhões está gerando uma grande expectativa dos torcedores, mas Osório preferiu pregar cautela quanto ao valor, ressaltando que o objetivo maior é fazer o pagamento das dívidas.

Com pendências salariais para serem acertadas, o Vasco ainda deve o pagamento do mês de janeiro inteiro aos seus funcionários. Por conta disso, a ideia da diretoria é resolver toda essa parte faltante primeiro, para só então, começar a pensar em investir nos novos reforços e na montagem de um novo elenco.

"Esses recursos vão garantir 100% do nosso fluxo. Hoje temos os salários de janeiro atrasados. Essa será nossa prioridade. Não vamos queimar R$ 70 milhões em uma semana, eles serão desembolsados ao longo do ano", explicou o dirigente.

O vice-presidente acredita que a aprovação do empréstimo nesta quinta-feira será "relativamente tranquila", mas já com a relação à votação da SAF, que vai acontecer somente depois do período de "due diligence", que tem o prazo de 90 dias, Osório voltou a falar da necessidade de se ter "calma e cuidado".

"Com relação à segunda etapa, a AGE, nós precisamos ter muita calma e muito cuidado. Essa é a nossa visão. Eu, como sócio do Vasco, meu filho, como sócio do Vasco, nós temos absoluta consciência de que essa talvez seja a decisão mais importante tomada pelo clube desde a resposta histórica há praticamente 100 anos. É uma decisão que muda a estrutura do clube", contou.

O dirigente explicou que existe uma série de cláusulas confidenciais no contrato, e que por conta delas, não pode fazer o repasse aos conselheiros neste momento. Apesar disso, ele ainda afirmou que antes da votação, todos os detalhes serão esclarecidos para que cada um possa fazer a sua escolha sem que haja dúvidas.

"Quanto mais e melhor se conhecer a proposta mais se vai gostar dela e mais se vai achar uma loucura votar contra", informou.

Fonte: sportbuzz.uol.com.br