Futebol

Opinião: "Esse é o Vascão"

Com uma atuação bem diferente das que vem mostrando no Brasileiro, Vasco vence reservas do Palmeiras e abre boa vantagem para o jogo de volta em São Paulo

A pergunta que ficou na boca do torcedor do Vasco, após a vitória de 3 a 1 sobre o Palmeiras, na estréia de ambos na SulAmericana, é evidente: será que o time reserva é melhor do que o titular? Vale dizer que se o resultado fez justiça à disposição que o time mostrou, principalmente no segundo tempo, é necessário lembrar que a equipe paulista jogou com apenas três titulares – Élder Granja, Gustavo e Kléber – o que dificulta uma avaliação maior sobre a bola levantada pelo torcedor.

O primeiro tempo foi sobretudo curioso. Houve equilíbrio entre as duas equipes, e embora a bola não tenha sido muito maltratada, não aconteceu nada de importante além dos gols, num espaço de dois minutos. Alan Kardec fez 1 a 0 aos 23, escorando passe longo de Madson, e Jefferson empatou aos 24, completando cruzamento de Élder Granja.

No intervalo, o Palmeiras trocou dois jogadores de meio-de-campo, Sandro Silva e Maurício por, respectivamente, Jumar e Diego Souza. O Vasco, no entanto, voltou mais disposto, e apesar da pressão da torcida, meteu 2 a 1, num belo chute de fora da área. E seguiu mandando, indo à frente com velocidade, deixando a impressão que poderia ampliar.

Com 18 minutos, Tita substituiu Bruno Gallo por Wagner Diniz, deslocando Marquinho para o meio, para aproveitar melhor o espaço que oPalmeiras oferecia pelo setor esquerdo de sua defesa. O time paulista, sem inspiração, errava passes em seqüência, o que levava o Vasco a retomar a

bola, explorando o lado direito de ataque. Vanderlei Luxemburgo lançou Lenny no lugar de Denílson, que só ciscava, mas o Palmeiras seguiu sem esboçar reação. Restando 10 minutos, Tita achou por bem segurar o resultado, pondo Rodrigo Antônio e Jorge Luiz. Mas Gustavo fez um pênalti desnecessário em Marquinho. Madson cobrou no canto direito e fez 3 a 1, garantindo a vitória e a vantagem para o jogo de volta.

Fonte: Coluna de Roberto Assaf