Futebol

Opinião: "Vasco não está pronto para a segundona"

A cada vitória do Vasco — pois, depois de um início hesitante, o time está se impondo com determinação — duas coisas vêm à mente, uma boa, outra ruim. A boa é que a torcida se inflama, se une em apoio ao time e fica cada vez mais envolvida com o clube, que busca se reerguer. A ruim é que a diretoria pode começar a imaginar que o time está pronto para disputar a Segunda Divisão.

Não está. A vitória de 3 a 0 sobre um desses times fracos do Campeonato do Rio, no caso o Friburguense, embora justa, mostrou falhas do Vasco em todos os setores, na defesa fraquinha sobretudo, na criação e no ataque, que ainda não tem titulares definidos.

É um time que pode até disputar o título da Taça Rio — e, aliás, só não disputou o da Taça GB por causa de manobras no tapetão. — mas não é um time pronto e preparado para disputar uma das vagas na primeira divisão. E essa vaga não é uma vaga que o Vasco pode disputar. É uma vaga que o Vasco tem que conquistar.

Não pode ter uma defesa tão fraca — basta ler os nomes que a compõem. Precisa de mais criatividade no meio e mais poder de decisão do que com Carlos Alberto, Alex Teixeira e mais um na frente.

Pior do que o jogo foi o juiz do jogo. Como é ruim a arbitragem dessa federação e desse diretor de arbitragem da federação. O segundo gol do Vasco ocorreu num lance com ao menos duas irregularidades. Primeiro, houve pênalti em Carlos Alberto que ele não marcou e, na finalização, Elton cometeu falta no goleiro do Friburguense, que já tinha a bola nas mãos.

Tudo na frente de um juizinho que parece ignorar o que é futebol e o que são as regras do futebol.

Em tempo: o time de Dorival Júnior, o Vasco, cometeu nada menos do que 30 faltas para conseguir a vitória sobre o temível... Friburguense

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