Futebol

Opinião: Vasco de volta à mediocridade de sempre?

A derrota do Vasco para o Lanus, da Argentina, por 2 a 0, nos arredores de Buenos Aires, foi o quinto jogo seguido sem vitória do time que o técnico Celso Roth, por um momento, chegou a fazer a torcida acreditar que poderia até sonhar com o título brasileiro. E ele sabia, melhor do que ninguém, que não haveria essa chance _ aliás, nunca houve. E o tropeço nesta primeira partida das oitavas-de-final da Sul-Americana expôs a fragilidade de um Vasco que, com Conca bem marcado ou num dia pouco inspirado, fica sem jogo. Não há um outro meia que saiba organizar o time, e tampouco laterais suficientemente capacitados a oferecer um mínimo de consistência ofensiva. Sem Perdigão, que já não é um meeeia, a coisa piora ainda mais.

Neste jogo, os laterais foram peças nulas (ainda prefiro o garoto Guilherme ao experiente Rubens Júnior na esquerda!) e os cabeças-de-área Amaral e Roberto Lopes voltaram a irritar. Dudar, em nome de uma suposta classe que ele definitivamente não tem (preciso enumerar as partidas que ele já entregou?), voltou a fazer das suas e o resultado acabou ficando barato.

Gostei do Sílvio Luís, que chegou a defender um pênalti, e livraria a cara, por compaixão, de jogadores como Jorge Luís, Eduardo, Alan Kardec, Marcelinho, Conca e Leandro!

No jogo de volta, em São Januário, o Vasco pode fazer os 2 a 0 que levará a decisão da vaga para os pênaltis e pode até golear o limitado time argentino. Para tanto, o técnico vascaíno terá de encontrar uma forma alternativa, que não dependa tanto da inventividade de Conca ou dos lampejos do artilheiro Leandro Amaral. Será preciso ousadia, o que não é o seu forte.

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