Futebol

Opinião: Libertadores já era; Vasco deve priorizar a Sul-Americana

O técnico Celso Roth tem razão, em parte, quando diz que o time foi formado durante a competição e que paga um preço alto por ter atingido um pico de terceiro colocado no brasileiro, ainda sem estar totalmente maduro. Concordo que ele foi encontrando a melhor formação durante a campanha, mas vale lembrar que o Vasco foi eliminado precocemente no estadual e ele, Celso Roth, fez uma inter-temporada caprichada em São Januário. O problema maior é que o time é limitado. Esforçado ao extremo, mas muito limitado. A começar pela zaga. No ataque, Leandro Amaral é um Dom Quixote. Um cavaleiro solitário. Acho que é mais por aí do que propriamente por ter sido formado durante o Brasileiro. Tudo bem que Perdigão e Andrade chegaram com bola rolando, mas o resto estava todo lá. E quando uma das principais peças se perde pelo caminho, como fica a reposição? Atenção! Não vai nenhum demérito ao elenco do Vasco, que repito, é extremamente aplicado, mas falta uma maior qualificação. Até mesmo para dar mais segurança ao torcedor vascaíno. O time caiu muito de produção e, pessoalmente falando, acho que a Libertadores já era. O próprio Celso faz conta de 7 ou 8 vitórias, nos 10 jogos que restam. Convenhamos que a fase do time e a competitividade do campeonato tornam essa tarefa praticamente impossível. Na Sul-Americana eu acredito. Acho até que já está classificado, por isso, investiria tudo nos confrontos com o América do México, pelas quartas-de-final da Sul-Americana deste ano. Aliás, o “Na Marca...” e a Rádio Globo irão com o Vasco ao México. Vamos trazer muita coisa exclusiva pra você leitor e pra você que torce pelo Vasco. Sobretudo de Monterrey, onde o time ficará hospedado e do lendário Estádio Azteca, na Cidade do México, no dia da partida.

Fonte: Blog Na Marca do Pênalti - Jorge Eduardo