Opinião: Despedida vergonhosa no Maracanã
A certa altura do jogo Vasco e Flamengo, eu lembrei daqueles versos de C da Vida, do Mílton Nascimento (como foi que eu cheguei aqui e quem diria era esse o meu fim). Foi uma despedida melancólica de dois grandes clubes, que já tiveram equipes capazes de orgulharem os seus torcedores, do Campeonato Carioca. As cenas de pugilato entre os jogadores, a precipitação das autoridades - a situação não pedia o uso do gás de pimenta e, sim, de bom senso -, a tentativa de agressão por parte do Renato e do Peralta ao árbitro e a invasão de campo apenas fotografaram a decadência do futebol de um estado que já foi capaz de conquistar títulos importantes.
Enquanto a bola rolou, os dois times justificaram a péssima campanha nos dois turnos. Nem parecia que tinham remotas possibilidades de conseguir a classificação. Gostaria que alguém me explicasse a razão de tanta lentidão e desinteresse. Venceu o Vasco pelo fato de em alguns momentos ter, sabe-se lá as razões, atuado em velocidade. E o mais alarmante desta decadência é que ainda teve vascaíno comemorando.
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