O sentimento não para. A comemoração também não
A comemoração do título da Série B não acabou no Maracanã. Ao contrário, só começou. Depois da festa em campo e no vestiário, os jogadores foram a uma pizzaria na Barra comemorar com os familiares. Ninguém faltou. Do capitão Carlos Alberto ao alto clero vascaíno, todos compareceram.
A festa corria solta quando os jogadores receberam em primeira mão vários exemplares do Ataque com a cobertura completa da conquista. Já é o jornal de hoje?, perguntou Souza. Ele conferiu o pôster do título: Estou aqui no fundo, só a minha carinha apareceu.
Já o autor do gol do título, o meia Alex Teixeira, chegou mais tarde, driblou os jornalistas, como fez com Jackson ao marcar o gol da virada sobre o América-RN, e deixou o local sem falar com ninguém.
Comportamento bem diferente do capitão Carlos Alberto, que esbanjou bom humor e simpatia. Ao se ver na capa, leu o jornal atentamente e pediu um exemplar para depois falar da emoção da conquista.
O momento é de comemorar. Se as coisas não dessem certo, teria que dividir a cruz com o presidente, o treinador e os dirigentes, ressaltou o capitão, que foi às lágrima após o apito final: Chorei muito, sofri muita injustiça nos últimos anos e Deus me deu a oportunidade de estar num clube que me faz muito feliz.
Depois, Carlos Alberto e Ramon atacaram de DJ, com muito hip hop, funk, samba e pagode. Ontem, durante a inauguração de uma unidade de saúde, em Realengo, o prefeito Eduardo Paes, aniversariante do dia, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o vice-governador, Pezão, exibiram uma camisa do Vasco.
- SuperVasco