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Nélson Rocha na expectativa de que o Vasco receba verba da Eletrobrás

Se dentro do campo as coisas começam a entrar nos eixos, fora dele, principalmente na área financeira, o Vasco vive momento delicado, principalmente pela demora do clube em obter as certidões negativas para poder, enfim, receber o dinheiro da Eletrobrás, patrocinadora do Vasco.

Sobre esse assunto, em entrevista ao repórter Rafael Araújo, da Super Rádio Brasil, Nélson Rocha, VP de finanças do Vasco, afirmou que o Vasco continua trabalhando para liberá-los o mais rápido possível:

\"Nós estamos com algumas frentes para poder liberar os recursos. A própria Eletrobrás entende que estamos cumprindo toda a nossa parte no contrato, ou seja, nós estamos expondo a marca. Aliás, a Eletrobrás nunca teve tanta visibilidade do ponto de vista de mídia. Por ser uma empresa que é uma holding, normalmente não é uma empresa que faz comerciais. Essa relação com o Vasco, para eles, foi de extrema importância, porque do ponto de vista de imagem institucional, a empresa ganhou muito. Enfim, eles estão muito felizes com a relação. Nós temos cumprido rigorosamente com a nossa parte no contrato. O que fica restando é que para receber, a gente precisa das certidões negativas, coisa que a gente não tem conseguindo, em função da dívida do Vasco com a parte fiscal. Na primeira vez, nós conseguimos porque demos em garantia, ou seja, do ponto de vista judicial, conseguimos uma decisão judicial que garantia ao poder púbico o pagamento,em última análise, a partir do patrimônio que temos. Mas isso agora, dessa vez, temos tido mais dificuldades. Mas estamos caminhando com isso e acreditamos, também, que tem um processo bem adiantado para que a gente possa liberar os recursos, inclusive, para fazer face ao pagamento dos salários. A gente acredita que nos próximos dias, teremos uma notícia positiva, com a liberação desses recursos.\"

O valor a receber é de 14 milhões?
\"Exatamente. O pagamento é feito sempre no início de cada semestre. Nós não recebemos em janeiro, que seriam sete milhões, mais sete agora em julho. Agora, é bom que a entre frise, também, que desses sete milhões, vinte por cento já retidos para pagar o ato do Tribunal Regional do Trabalho, do acordo que o Vasco fez, para ter uma concentração das ações judiciais. Isso é pagamento de verbas indenizatórias antigas, que nós temos acumulado e que giram em torno de 40 milhões, que nós herdamos quando assumimos a administração, e estamos pagando ela.\"

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