No final das contas, até que foi um bom placar

A conquista de mais um pontinho na tabela e a manutenção da equipe na zona de classificação para a Copa Libertadores ao final de um turno pela primeira vez na era dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro foi motivo de comemoração para a maioria dos jogadores vascaínos.

– Acho que foi um bom resultado.

Tivemos oportunidades, mas o mais importante é somar pontos fora de casa sempre – admitiu o lateralesquerdo Guilherme.

Após mais uma boa apresentação no meio-de-campo vascaíno, o volante Perdigão foi mais um a engrossar o coro de Guilherme e ressaltar a importância da conquista de um ponto em Curitiba. Para exemplificar sua tese, Perdigão lembrou da trajetória dos vascaínos longe de São Januário nesse Campeonato Brasileiro.

– Temos de enaltecer o resultado fora de casa. Se tivéssemos empatado fora do Rio em todos os jogos, estaríamos bem perto da liderança – analisou o camisa 10. Já o treinador Celso Roth também considerou o empate sem gols um bom resultado para o Vasco.

Mesmo assim, o comandante fez questão de criticar o gramado do estádio Durival de Britto.

– Não tem padrão de jogo com um campo desses. Infelizmente te-nho que dizer isso. Realmente está difícil de jogar aqui – disse Roth.

Saída mais difícil.
De acordo com a imprensa espanhola, a contratação do atacante Leandro Amaral pelo Betis, da Espanha, ficou mais difícil por dois fatores. Primeiro devido à sua idade, 30 anos, considerada já avançada para um atacante.

Depois, porque suas passagens sem sucesso por grandes clubes brasileiros, como Corinthians e Palmeiras, são vistas com desconfiança pela diretoria e pelo treinador do clube, o argentino Hector Cúper. O treinador, aliás, é o mesmo que se desentendeu com Ronaldo na Internazionale de Milão, em 2002, e foi um dos fortes motivos que levaram o Fenômeno a se transferir da Itália para o Real Madrid. Entretanto, não está descartada a ida do representante do clube espanhol no Brasil, Luiz Vianna, a São Januário.