Futebol

Nenê exalta Vasco por manter base para 2016: "Melhor contratação"

O Vasco apareceu pouco entre tantas mudanças do vai e vem do mercado após o término do Campeonato Brasileiro e, após ter sido rebaixado, anunciou apenas dois reforços: o volante Marcelo Mattos e o lateral-direito Yago Pikachu. Se o número de chegadas foi pequeno, o de partidas não chegou a comprometer e a direção conseguiu manter a base do time titular, inclusive o meia Nenê, muito assediado após ter sido o destaque da equipe. No "Seleção SporTV", o jogador minimizou o pequeno número de contratações e valorizou a manutenção da equipe.

- Quando um time cai, é rebaixado, a maioria dos jogadores saem, só que não é o caso do nosso time. Tivemos essa reformulação na metade do ano passado já, e acho que manter a base é a melhor contratação do clube. Se trouxer jogador, vai ter que ter tempo para entrosar, treinamento, conhecimento com jogadores, comissão, ver como é a pressão no Vasco, que não é fácil. Acho que é suficiente (dois reforços) e acredito que a diretoria esteja num direcionamento totalmente correto porque mantendo a base vamos continuar o bom trabalho que terminamos no Campeonato Brasileiro do ano passado - disse. 

Contratado no meio da temporada passada, vindo do  West Ham, da Inglaterra, Nenê acabou se tornando uma das referências da equipe, que não evitou o rebaixamento, mas fez a nona melhor campanha do segundo turno. Para o jogador, que anotou nove gols, a mudança de mentalidade do grupo e a chegada de Jorginho foram fundamentais para a virada do Vasco. 

- No começo não estava, mas via nitidamente que não tinha confiança. A pressão era muito grande, nada estava dando certo, e parecia que o time já tinha caído. Quando chegue, falei em uma reunião: "o time tem qualidade, no treino vejo jogador com qualidade, e chega no jogo não tem a mesma confiança". O Jorginho conseguiu mudar isso, ele viu que era o principal defeito da equipe na época, e falou: "Vocês têm potencial, mas tem que acreditar". Ele mostrou isso, acertou o time, a confiança foi aumentando e todos entraram "de cabeça", os 11 que estavam dentro, os que estavam no banco, os que nem concentravam, todo mundo. A pegada e o foco era salvar o time. A partir daí, as coisas começaram a ir muito bem - considerou.

Apesar da reação, o Cruz-Maltino não conseguiu evitar o terceiro rebaixamento em oito anos. Agora, antes de pensar na Série B, o time tem o Campeonato Carioca pela frente. A estreia é diante do Madureira, domingo, às 17h (de Brasília), em São Januário. Dos 11 jogadores que entraram em campo no empate com o Coritiba, que decretou o rebaixamento, nove estão mantidos. 

Fonte: Sportv.com