Política

Nelson Rocha: A acusação não passa de demonstração de desespero

Esta novela não vale a pena ver de novo. Mas, no que depender da oposição, a eleição presidencial do Vasco pode não ocorrer no próximo dia 2 ou até mesmo ser anulada depois de sua realização, como chegou a acontecer em 2008. A principal razão é que, segundo os opositores, a 18 dias do pleito, o Conselho Fiscal não possui uma listagem de eleitores aptos a votar.

No lado da situação, o vice-presidente de finanças do Vasco, Nelson Rocha, afirma que a lista com o nome de cerca de 11 mil sócios já foi entregue à junta eleitoral e aprovada. Nesta quarta, o candidato Pedro Valente, ao lado de representantes de mais duas chapas de oposição, apresentou denúncias com irregularidades no programa ‘O Vasco é Meu’, desenvolvido pela atual administração, para aumentar o número de sócios do clube.

Valente mostrou documentos segundo os quais um morto conseguiu se associar ao clube. Ele apresentou uma carteirinha no nome de Miguel Angelo da Cunha — falecido no dia 1º de julho de 1980, cujo CPF está suspenso pela Receita Federal — e a certidão de óbito do homem, nascido em 29 de novembro de 1923.

Para Pedro Valente, candidato apoiado pelo ex-presidente Eurico Miranda, o exemplo de Miguel é apenas mais um para duvidar da idoneidade da eleição. “Lutamos para que tenhamos eleições limpas e não essa vergonha. Ter um torcedor morto como sócio é inacreditável”.

Para Nelson Rocha a acusação não passa de demonstração de desespero. “Eles usaram de má-fé. Quem fez esse cadastro? Inclusive, isso é falsidade ideológica, crime, dá cadeira e o clube vai processar. Para votar, o sócio vai apresentar carteira de identidade. O Vasco hoje é outro. Essa administração ficou para trás”.

Fonte: O Dia Online