Futebol

Muralha da Colina vê Vasco forte na Sul Americana e no Brasileiro

O Vasco estreia na Copa Sul Americana contra o Palmeiras na próxima quinta-feira, 11/08, às 21:50, em São Januário. Segundo as últimas notícias, o Gigante da Colina pode ter um time misto na estreia.

Em entrevista ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o goleiro Fernando Prass fala sobre a valorização que os clubes, em especial o Vasco, dão a essa competição, pelo fato do Cruzmaltino, como campeão da Copa do Brasil, já ter vaga assegurada na Libertadores, a maior competição da América:

- Cada clube, cada treinador tem a sua visão. A gente pode analisar sempre o nosso lado. É difícil a gente estar dentro do clube adversário, porque a gente não sabe o dia-a-dia, a questão do desgaste dos jogadores, a questão de lesão e até de gestão do grupo, mesmo, de conhecer bem de perto o grupo que o treinador tem na mão. Aqui do Vasco a gente pode falar. A gente já teve esse exemplo no começo do Campeonato Brasileiro, onde foram quatro jogos e três vitórias com a equipe totalmente reserva. Agora, não sei o que o Ricardo [Gomes, técnico do Vasco] vai fazer, mas pelo que deu para ver no treino, não vai ter muita modificação. Pelo menos no treino foram as óbvias, por cartão. Mais uma vez perguntam para a gente, que a gente já tem a vaga na Copa Libertadores, que a Sul Americana dá também, mas vale título, um título internacional. E mesmo que não fosse um título internacional, qualquer titulo, se tu puder ganhar é sempre bom. u não pode querer ser egoísta de querer prejudicar a equipe só para jogar, mesmo estando cansado. Vai entrar em campo quem estiver bem, e eu tenho certeza de que o Ricardo e a Comissão Técnica têm condições de avaliar isso da melhor forma possível.

Possíveis mexidas dificultam saber como o adversário joga?
- Dependendo da quantidade de jogadores que não são habituais titulares. Tem os dois lados da moeda. Tem o lado de que é um time que não vai tão entrosado como o time principal, mas são jogadores que estão tendo uma chance em uma competição internacional. isso é difícil de acontecer.Tu já ter uma chance num time que está pronto, que está com sequência é difícil, ainda mais tu tendo uma chance numa Copa Sul Americana. Para quem vai entrar, é uma oportunidade ouro. Quem está de fora tem chance em amistosos, uma chance esporádica aqui, outra ali. É complicado. Por mais que a gente conheça individualmente os jogadores praticamente todos do Palmeiras, a gente não sabe qual estrutura tática que o Felipão pode adotar, em virtude dos jogadores que ele escolher para quinta-feira.

Contato dos jovens com o futebol sul americano é outra vantagem nessa disputa da Sul Americana?
- É. Fazendo uma alusão já ao ano que vem, que tem a Libertadores, acho que é bom. A gente não pode escolher e o jeito dos times brasileiros jogarem é totalmente diferente, quer seja na Europa, na Argentina, no Uruguai. São características de futebol difetnetes.A primeira fase, apesar de ser entre clubes brasileiros, a partir da segunda já começa a pegar times estrangeiros. Até questões como arbitragem, uma possível altitude. Acho que tudo isso é muito bom, também para a gente já ir sentindo o clima e o que a gene pode encontrar numa Libertadores no ano que vem.

É possível para o Vasco lutar pelos dois títulos, Brasileiro e Sul Americana?
- Indo bem no brasileiro, automaticamente tu está motivado e confiante para a Sul Americana. Ao contrário, também. Tu fazendo uma boa campanha na Sul Americana, isso te dá mais confiança para o Brasileiro. A gente provou já, isso não é discurso, que a gente tem um grupo numero e com qualidade, que a gente pode substituir um jogador pelo outro que mantém o nível. Na Sul Americana, se não me engano, são 10 jogos, ou um pouquinho mais até a final. Então, não são tantos jogos. Dá, sim, pelo grupo que a gente tem, pela qualidade e pela quantidade do grupo que a gente tem, dá para ambicionar ganhar as duas, sim.

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