Marcus Alexandre traça meta: ‘Ser o treinador profissional do Vasco’
Treinador que mais vezes comandou a base, Marcus Alexandre chegou ao Vasco ainda em 1993, como professor das escolinhas de campo, e não demorou muito para fazer o seu nome e conquistar títulos, chegando ao sub-20.
Apesar da trajetória marcante junto aos Crias da Colina, revelando inúmeros talentos, o trabalho foi encerrado em março de 2018, na gestão do ex-presidente Alexandre Campello, sob a justificativa de uma “reformulação da base”.
Três anos depois, o técnico comanda hoje o Maricá, onde volta a comandar promessas da base vascaína, a exemplo de Luan e Rafael França. Pelo time carioca, Marcus vem alcançando bons números.
São 71 jogos, sendo 51 vitórias, 12 empates e oito derrotas. Recentemente a equipe garantiu pela primeira vez a classificação para uma competição nacional, que será a Copa do Brasil ou o a Série D.
Em contato com o SuperVasco, o treinador fez um balanço sobre o atual momento da carreira.
- O projeto do Maricá é um projeto muito audacioso. Quando eu vim ainda estava engatinhando, começando, e tinham a missão de chegar na série A do Carioca e em um campeonato nacional. Esse planejamento era para os três anos e viemos cumprindo isso passo a passo. Aqui temos hoje jogadores que fizeram parte daquela geração de ouro do Vasco, como o Luan, o Rafael França, o Átila, daquela geração 97/98... Tenho um DNA muito vencedor aqui, trouxemos essa mentalidade. E, graças a Deus, vem dando certo. O Maricá vem colhendo frutos, subindo da série B2 para a B1 e da B1 para a A2. Esse ano conseguimos atingir essa vaga aí no cenário nacional. Estamos subindo degrau por degrau, chegando onde a gente sempre quis nesse planejamento.
Marcus Alexandre não esconde de ninguém a principal meta da sua carreira: voltar ao Vasco e ser treinador da equipe principal. Ele revelou gratidão ao Clube.
- O Vasco foi a minha casa, onde me formei, me criei, aprendi a ser treinador, líder. Foi meu primeiro clube de trabalho, cheguei estagiário. Tenho o sonho e meta na carreira de ser o treinador profissional do Vasco. Tenho me preparado muito para isso. São Januário vai fazer 100 anos em breve e coloquei como meta ser o treinador no ano desse centenário de construção. Sou o treinador que mais dirigiu jogos na base, sendo 867 jogos. E quero marcar mais uma vez o meu nome na história do Vasco da Gama. Sei que vou conseguir.
Questionado sobre como avalia o trabalho desenvolvido na base vascaína atualmente, o profissional relembrou os garotos que treinou e revelou preocupação com o futuro.
- A nossa linha de trabalho de revelar bons jogadores ainda continua. A base do Vasco, todo o trabalho que foi feito da minha época, são os jogadores que estão chegando agora ao profissional. Riquelme era mirim, quando a gente saiu daí, sub-14, Pec... E hoje a gente vê o trabalho estourando. Minha preocupação maior é que o trabalho não teve continuidade, foi quebrado. Não sei se o Vasco, a partir da geração 2004, vai continuar revelando bons jogadores.
Por Leandro Oliveira
Fonte: SUPERVASCO.COMMais lidas
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