Mandarino, sobre Evandro Rogério Rouban: "O resultado do trabalho dele foi d
Mandarino fala sobre árbitro e súmula de Vasco x Vitória
O vice-presidente de futebol do Vasco, José Hamilton Mandarino, falou durante o programa \"Só Dá Vasco\" desta 3ª-feira (11/05/2010) sobre a arbitragem de Evandro Rogério Roman no jogo Vasco 3 x 1 Vitória, que determinou a desclassificação do Vasco da Copa do Brasil 2010, e a súmula da partida, em que o árbitro relatou ter sido xingado pelo diretor executivo Rodrigo Caetano e ameaçado enquanto se encontrava no vestiário:
\"Deixa eu colocar uma questão sobre isso. O árbitro jamais poderia afirmar que sofreu pressão antes ou durante o jogo. Jamais. O que ele passou no momento seguinte, e que foi absolutamente controlado pelo policiamento, por aqueles responsáveis pela segurança no clube, foi um protesto, uma reclamação. Talvez uma reclamação mais contundente, menos polida, menos educada. Agora, há de se convir um aspecto. A linha entre o dirigente e o torcedor é muito tênue. Às vezes, a gente não consegue se comportar meramente como dirigente, afinal de contas, temos as paixões dos torcedores comuns, de todos os torcedores. O que ele ouviu ali, ouviu um palavrão, um palavrão de protesto, com relação a um verdadeiro absurdo que ele acabara de cometer. Será que esse é um pecado tão mortal? Foi só isso. Ali, ele não sofreu pressão e nem coação nenhuma. Naturalmente, dentro de um sistema que se passa em qualquer lugar do mundo, há sempre ali os protestos da torcida, os xingamentos ou coisa que o valha. Me parece que também essa parte aconteceu. Providências foram tomadas, de modo que fosse assegurada toda a proteção ali, que ele, como profissional e árbitro, merecia. E assim foi feito. Infelizmente, no resultado, no balanço desse episódio do jogo de quarta-feira passada, o prejuízo maior, não tem dúvidas que foi nosso, não foi dele. Um xingamento, nessas circunstâncias, esse é um pecado venial, não é pecado mortal nenhum.\"
\"Falando com toda isenção, o que aconteceu é que o resultado do trabalho dele foi desastroso. Ele influenciou decisivamente para que o resultado da partida fosse esse. Ele tem de assegurar que as regras do futebol sejam aplicadas. Ele não pode, sim, é distorcer o curso da competição, que foi exatamente o que ele cometeu. Independentemente de qualquer aspecto, eu não quero absolutamente adjetivar, qualificar as razões pelas quais ele cometeu esses erros. Eu quero me ater ao fato de que cometeu, e que esses erros foram decisivos para que o resultado da partida viesse a ser desfavorável ao clube, ao Vasco. Essa é a verdade. Não existe uma segunda verdade. Essa é a verdade.\"
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