Luan embarca para São Paulo ainda hoje, atleta deixará o clube após 11 anos
O Palmeiras finalizou nesta quarta-feira a contratação do zagueiro Luan, do Vasco.
Segundo apurou a ESPN, a Crefisa, patrocinadora master da equipe alviverde, desembolsou 3 milhões de euros (cerca de R$ 10 milhões) por 60% dos direitos do defensor de 23 anos.
Os pagamentos serão divididos em em cinco parcelas.
Serão quatro anos de contrato no Allianz Parque, com salários de R$ 160 mil/mês, também bancados pela patrocinadora, o que vai deixar o investimento total perto da casa dos R$ 20 milhões.
O atleta já foi aprovado nos exames médicos e viaja na noite desta quarta a São Paulo para assinar o contrato e posar para fotos pela primeira vez com a camisa do novo time, no qual brigará por posição com Vítor Hugo, Edu Dracena e Yerry Mina.
A apresentação na Academia, porém, só deve acontecer semana que vem.
Revelado nas categorias de base do Vasco, Luan estava no clube carioca desde 2006, quando ingressou na categoria sub-13. Foram 11 anos com a camisa do Cruz-Maltino, tendo como título de maior destaque a conquista da Copa do Brasil de 2011.
O clube presidido por Eurico Miranda, aliás, permanece com 40% de seus direitos.
Com a seleção brasileira, ele foi medalha de ouro nos Jogos do Rio 2016.
Outros investimentos da Crefisa
Em 2017, a Crefisa ainda fez diversos outros investimentos no time do Palmeiras.
Juntamente com a contratação de Luan, foram gastos 3,7 milhões de euros (R$ 12,2 milhões) pela compra de 50% do meia-atacante Dudu do Dínamo de Kiev-UCR, mais 2 milhões euros (R$ 6,66 milhões) por Fabiano, lateral que veio do Cruzeiro, por 40% dos direitos que pertenciam ao time mineiro, e R$ 42,4 milhões para contratar o meia Alejandro Guerra e pelo atacante Miguel Borja do Atlético Nacional (Colômbia).
Além das contratações desta temporada, a empresa também investiu na vinda do atacante Lucas Barrios em 2015 (arcando tanto com a contratação quanto com o salário, que era de US$ 1 milhão/mês), no centro de treinamento do clube e em infraestrutura.
Tudo isso sem contar o que é pago na camisa, hoje a mais valorizada do futebol brasileiro. Em 2017, a operadora de crédito (e também a Faculdade das Américas, que faz parte do mesmo grupo) pagará R$ 72 milhões para expor sua marca no uniforme alviverde.
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