Leandro Amaral: "A gente pede um pouco de paciência"

O Vasco foi derrotado por 4 a 2 pelo Figueirense, na noite deste sábado (04/10), em São Januário, e está na lanterna do Campeonato Brasileiro, com 26 pontos, após 28 rodadas disputadas.

O atacante Leandro Amaral, que marcou o primeiro gol do Gigante da Colina, fala sobre o resultado.

\"É difícil você falar alguma coisa. A gente tem é que pedir desculpa, porque não conseguimos o objetivo, que era a vitória. Eles compareceram em um grande público, lotaram São Januário, fizeram a parte deles, nos incentivaram, nos apoiaram, estiveram conosco o jogo todo. Mas, infelizmente, a gente acabou falhando ali, no momento em que estava melhor na partida. O primeiro tempo só foi do Vasco, a gente em cima, tentando, criando, a torcida vindo em cima. Ali acho que era questão de tempo mesmo para a gente abrir o placar e conseguir vencer. No único ataque que eles tiveram, acabaram fazendo o gol. Isso acabou com todo o equilíbrio da nossa equipe. O rendimento mudou, principalmente depois, no segundo tempo. Mas a equipe lutou. Todo mundo correu e se esforçou. Mas a gente tem que corrigir esses erros. São erros que acabam dando muita força para o adversário\", disse ao repórter Rafael Ribeiro, da TV Esporte Interativo.

\"A torcida... É difícil falar, porque o torcedor do Vasco está fazendo a parte dele. Ele está apoiando, incentivando. Você vê o time com cinco derrotas consecutivas [seis, sendo cinco pelo Brasileiro] e, em uma fase dessa, compareceu, incentivou. A gente mais uma vez tropeçou. A gente pede, sei lá, um pouco de paciência, incentivar a galera. Sei que é difícil. Às vezes me coloco do lado de lá. Já fui um torcedor. Não é fácil você estar em uma situação dessa, o torcedor vai lotar o estádio e incentivar o seu time. Mas a gente pede apoio, porque tem 10 jogos. Temos tudo para poder sair dessa situação. Unidos, com o torcedor do nosso lado. E, principalmente, o jogador tem que querer dentro de campo. Acho que o jogador que não estiver com vontade, que estiver se sentido mal, achar que essa pressão está grande e não está agüentando, ele tem que ser homem em um momento desse, conversar com o Renato [Gaúcho] e falar \"Olha, não dá para mim. Sabe, é muita pressão, muita cobrança\". Fica fora, porque nesse momento a gente precisa de 11 caras ali dando o máximo, jogando com o coração, jogando a vida, para a gente sair dessa situação\".