Torcida

Juninho compara pressão da torcida em 2000 e 2011

Foi no dia 20 de dezembro de 2000, contra o Palmeiras, no Palestra Itália, que o Vasco virou de 3 a 0 para 4 a 3, na final da Mercosul. Há 3.961 dias, portanto, que Juninho não fazia um jogo continental com a camisa vascaína. Se naquela data foi inesquecível, hoje a ocasião é outra. A Copa Sul-Americana não é prioridade do Vasco, que precisa vencer o Aurora, logo mais, às 19h10m, por dois gols de diferença. Com um time mesclado, com a cabeça na liderança e no título do Brasileiro, Cristovão deve escalar apenas três titulares.

— Não dá para descartar a Sul-Americana, mas claro que, se tivéssemos que escolher uma prioridade, agora, seria o Brasileiro. Mas é um jogo que precisamos vencer também — disse Juninho, que lembrou da diferença da exigência dos torcedores na sua primeira passagem pelo Vasco há 10 anos.

Para Juninho, o título da Copa do Brasil acalmou a torcida, mas a cobrança é maior e a paciência, bem menor em São Januário.

— Quando saí, o Vasco vivia situação parecida (de conquistas), mas talvez não houvesse tanta pressão. O time ficou muitos anos sem títulos, eu estava fora, mas soube que o Estadual foi complicado até a chegada do Ricardo Gomes. Acho que, por isso, o torcedor demorou a acreditar nesse time. Senti a torcida cobrando muito e muito cedo nos jogos, deixando o time inquieto — lembrou Juninho, que citou a importância de Felipe, Diego Souza, Alecsandro, Leandro e dele mesmo, para acalmar os mais jovens.

Fonte: Extra