Futebol

Jornalista questiona postura dos atletas contra Atlético-MG e Bahia

Há seis partidas sem vitória, o Vasco de Ramon tornou-se uma caricatura mal-acabada do que aparentou ser em suas oito primeiras exibições após o início do Brasileiro.

Entre 14 de agosto e 6 de setembro, o time venceu cinco confrontos, empatou dois e perdeu apenas um, emitindo ótimos sinais de conexão entre as linhas e sólido sistema defensivo.

Mas nos últimos oito, disputados de 11 de setembro até a noite desta quarta-feira (7), o conjunto se despedaçou de tal maneira que acumulou cinco derrotas, com dois empates e uma vitória.

Levou, nos últimos dois jogos, os mesmos sete gols sofridos nos oito primeiros jogos daquele primeiro período, quando chegou a ocupar o G-4 do Brasileiro.

Nesta derrota por 3 a 0 para o Bahia (a quarta pelo mesmo placar nos últimos cinco confrontos com mando de campo dos baianos) o time foi frouxo e desconectado.

Andou em campo, cedeu espaços de forma primária, e esteve longe do comportamento aguerrido e taticamente eficiente, que marcava o tal do "ramonismo" – seja lá o que isso for.

Em suma: não competiu – o que nos exime de analisar a atuação.

A postura morfética dos jogadores, em especial nestes últimos dois jogos (Atlético-MG e Bahia), denuncia que algo há entre o comando do jovem treinador e o time.

Às vésperas de um confronto contra o maior rival, e em ano eleitoral, a situação exige ação emergencial – responsabilidade hoje entregue a José Luís Moreira, o vice de futebol.

É preciso identificar se o problema está no condicionamento físico dos jogadores, na falta de comprometimento de alguns ou na incompatibilidade entre comandante e comandados.

Como já disse anteriormente, algo há – resta saber o que é...

Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online