Jornalista: Demissão de Milton poderia desagradar Carlos Leite, seu agente
O Vasco inverte a realidade de 2015, quando começou o Brasileirão de mal a pior, fechou o ano com campanha de candidato à Libertadores, mas caiu. Agora, o início foi de postulante ao torneio continental, mas a tendência é de ladeira abaixo. Ainda na segunda rodada do returno, o Gigante da Colina está longe de ir para as cabeças, aparecendo dois pontos acima da zona de rebaixamento.
A pressão para demitir o técnico Mílton Mendes existe, é forte e foi aderida por gente muito próxima a Eurico Miranda. Um dos empecilhos para a troca do comandante do time é a falta de nomes de consenso para a sucessão.
O filme é repetido, já tendo acontecido, por exemplo, há dois anos, quando o debate sobre o líder do banco de reservas acontecendo antes mesmo da demissão de Celso Roth. Eurico Brandão, filho do presidente, tentava convencer o pai a contratar Oswaldo de Oliveira. A velha guarda, no entanto, conseguiu emplacar o nome de Jorginho, que agradava o velho Eurico.
Agora, em 2017, as conversas têm um novo elemento: o empresário Carlos Leite. O agente de Mílton Mendes, segundo corre nos bastidores, recebeu porcentagem de vários atletas da base, que passaram a atuar no time titular com o atual técnico. Com isso, a demissão poderia desagradar o homem que se tornou uma espécie de mecenas, emprestando grandes quantias ao clube.
No meio de tanta corda para ser puxada, o Vasco comemora aniversário de 119 anos em meio a muita incerteza, e com a torcida temendo a possibilidade de um novo rebaixamento, algo bem diferente do prometido no início do ano pela diretoria.
Fonte: Facebook do jornalista Bruno Guedes- SuperVasco