Futebol

Jonas avisou a juízes antes da cobrança sobre empurrão de Edinho

O Vasco saiu derrotado no clássico contra o Fluminense com seus jogadores reclamando muito da arbitragem, nos dois gols do Fluminense. Os dois foram muito contestados pelo time do Vasco.

No primeiro, um pênalti não marcado gerou o contra-ataque que terminou no gol tricolor.

No segundo, uma falta em Jonas, não marcada por Marcelo de Lima Henrique, que, segundo depoimento de Fernando Prass em coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, foi alertado para os empurrões que o jogador do Fluminense deu sobre o lateral vascaíno:

- Era a posição em que a barreira deveria estar. No momento eu não tive a percepção do que aconteceu. Como era o Thiago Neves que ia bater, ele tinha a possibilidade de botar a bola por fora da barreira. Então, normalmente você bota um homem, um homem e meio para fora da trave, para evitar que a bola faça essa curva por fora. Foi o que eu fiz. No momento em que a abola passou, eu tive a impressão de que ela tinha passado pelo meio da barreira. O Juninho até fez um gesto de como se a barreira tivesse pulado e se virado, mas depois, conversando com o Jonas e vendo na televisão, dá para ver que ela passou a centímetros da cintura do Douglas, onde tinha que estar o Jonas. O Edinho, no momento em que o Thiago Neves correu para a bola, deslocou o Jonas da barreira, tanto que na hora que a bola passa pela barreira, o Jonas está atrás da nossa barreira, uns dois homens mais para dentro de onde ele deveria estar e não estava em virtude da artimanha que o Edinho usou.

Mais uma na conta da arbitragem?
- Eu procuro não analisar muito em cima da arbitragem. O lance do pênalti, na minha opinião, deveria ter sido marcado porque a gente tem visto lances recorrentes, até contra a gente mesmo, como no caso do Renato Silva contra o Grêmio, onde ele cabeceia e involuntariamente ele a bola bate na mão dele. Ele não tentou cortar a trajetória da bola, ele simplesmente cabeceou e pegou na mão. O Dedé contra o Figueirense também cabeceou e o braço de trás pegou na bola. Ele não estava nem vendo onde botaria o braço. Os dois lances involuntários e foi marcado pênalti. E isso que a bola não ia em direção a outro jogador. Ali, naquele lance, se foi involuntário ou não... Muitas vezes acontece do lateral estar cortando um cruzamento a três, quatro metros do lance e a bola bater na mão. Mas ali o Dedé cruzou a bola e o jogador estava há uns 25, 30 metros de onde a bola tocou na mão do jogador. Então, não tem como dizer que a bola bateu na mão dele e que ele não teve tempo de tirar. Ela deu um quique e no movimento que ele fez, acabou cortando a trajetória da bola, que ia na direção onde estava o Alecsandro. Mas aí entra a tal da interpretação, né? Aí, a gente fica na mão de uns determinados juízes interpretarem de uma maneira e outros interpretarem de outra. Mas o lance da falta é indiscutível. O Jonas ainda avisou ele antes da batida: O Edinho vai me empurrar, o Edinho vai me empurrar. Tinha ele, frontal à bola, o assistente, numa posição mais complicada e o árbitro auxiliar atrás do gol. Três juízes numa bola parada e que foi alertada pelo jogador. Esse lance foi o que sem dúvida nenhuma, me deixou mais revoltado.

O momento de voltar a vencer os jogos e tentar novamente a liderança é esse?
- O campeonato é longo. Já se passou um turno, metade do campeonato. Houve essa alternância. A gente estava lá em cima e perdeu algumas posições. Nada de anormal, que no segundo a gente não consiga recuperar essas posições, com outros clubes tendo alternância. Mas o importante é a gente voltar a ter atuações mais consistentes, como já foi nesse jogo contra o Fluminense. O jogo contra o Grêmio é um jogo difícil, fora de casa, mas é difícil para o Grêmio assim como é difícil para a gente também. O jogo contra o Grêmio aqui, no primeiro turno, foi prova disso. Um jogo equilibrado, com as duas esquipes jogando com cinco ou seis que não eram considerados titulares e foi um jogo muito complicado. Ano passado foi assim lá também. Se não me engano foi um a um, um jogo complicadíssimo. Esse ano tende a ser também, porque é mais um confronto direto. O Grêmio nos passou na tabela, se não me engano está com 37 pontos. Uma vitória nos recoloca de novo na terceira colocação. A gente depois vem para um jogo em casa contra a Portuguesa. A gente tem que ter tranquilidade de consciência de que tem que melhorar, porque não podemos ficar tranquilos, achando que está tudo bem, porque quando a gente se der conta é tarde demais. Temos que melhorar em algumas coisas. A gente sabe disso. Teve uma época do campeonato em que a gente estava fazendo muitos gols e sofrendo muitos. Fizemos essa avaliação e conseguimos corrigir. Espero que agora a gente de novo consiga corrigir e arrumar algumas situações onde a gente está tendo alguma dificuldade nos jogos.

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