Histórico massagista vascaíno é homenageado pela prefeitura de São Paulo
Colaborou Mário Américo Neto
Em meio as comemorações do aniversário de 50 anos do primeiro título mundial da Seleção Brasileira, uma figura bastante ligada ao Vasco foi homenageada pela Prefeitura Municipal de São Paulo.
O UBS-AMA Sítio Mandaqui, na zona norte de São Paulo, agora se chamará Mário Américo, em homenagem ao lendário massagista do Vasco e da seleção nacional na conquista do Mundial de 1958.
A Unidade de Saúde está localizada no Imirim, bairro onde Mário Américo viveu toda a sua vida e sua viúva, dona Yara Américo, além de seu neto, Mário Américo Neto, residem até hoje.
MÁRIO AMÉRICO
O massagista Mário Américo, o mais famoso da história do futebol brasileiro, nasceu em Carmo do Rio Claro, Minas Gerais, e faleceu em São Paulo em 9 de abril de 1990. Quando criança, sonhava em ser músico. Mas quis o destino que anos depois, se transformasse em um competente lutador de boxe, com vitórias até em ringues europeus. A carreira de pugilista, por sinal, começou em 1937 no Madureira. A de massagista no mesmo ano.
Especializou-se após cursar em 1942 a Escola Nacional de Educação Física. Trabalhou em clubes como Vasco e Portuguesa, onde chegou na década de 50 com direito a luvas no contrato. Mas relevante e lembrada com carinho mesmo foi sua passagem pela Seleção Brasileira. Participou de sete copas do mundo entre 1950 e 1974.
Em seus tempos de massagista, ganhou o apelido de pombo-correio, por sua incrível rapidez em transmitir mensagens de treinadores a jogadores. Folclórico, foi personagem de histórias impagáveis. Na Copa de 1962, por exemplo, roubou a bola da decisão em que o Brasil derrotou a Tchecoslováquia. Intimado pela Fifa a devolver o objeto, entregou uma réplica aos cartolas e trouxe para nós essa relíquia maravilhosa.
Time do Vasco de 1944 deu origem ao Expresso da Vitória, que tantas alegrias deu à torcida no final dos anos 40. Em pé, Alfredo, Zarzur, Iustrich, Rafagnelli, Eli e Argemiro; agachados Djalma, Lelé, Isaías, Jair, Chico e o querido Mário Américo
O Expresso da Vitória em 1945, campeão carioca ao empatar com o Flamengo. Em pé, Argemiro, Eli, Berascochea, Augusto, Rodrigues, Rafagnelli e o técnico Ondino Vieira; agachados o massagista Mário Américo, Santo Cristo, Ademir de Menezes, Isaías, Jair Rosa Pinto e Chico
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